Redes afro-indígenas: uma análise de trajetórias acadêmicas através de um olhar intercultural

Autores

  • Letícia Jôkàhkwyj Krahô Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Marta Quintiliano Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Vabessa Fonte Oliveira Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/racs.v5i.63744

Palavras-chave:

Trajetórias, Redes afro-indígen@fetivas, Ações Afirmativas, Permanência

Resumo

O objetivo do trabalho é analisar trajetórias acadêmicas de alunas de ações afirmativas, Mestras em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social no ano de 2019 na Universidade Federal de Goiás (UFG). Dessa forma, o texto aborda os principais desafios, dificuldades e as relações de exclusão, permanência, saída e marginalização de suas vivências na Universidade, bem como, a consolidação de redes de afeto como um instrumento de luta e resistência das estudantes. Sendo assim, este trabalho se desenvolveu através da descrição de três trajetórias de mulheres acadêmicas (indígena, negra quilombola e negra). Portanto, o trabalho aborda conceitos teóricos fundamentais para dialogar com as reflexões de redes e interculturalidade.

 

Mê ikrê cahhaj  te amjapanxà né ampô pupunxà

Incrixà

Mê jô ihcahhôt itâ wa mê icahhaj krê nê itê mê ihcakên, wa mê jôhkopir xà, mê ipê mehî, mâ cupêkwyjtuc rê peakrut, wa ihakênxà ita mã mê ixar Pós-graduaçãoem Antropologia Social 2019 nã Universidade Federal de Goiás (UFG), kãm. Ita kôt wa mê ampô jakrekeat ita kôt mã ahkjê, kâm faculdade ita Kãm mã ampô kwà keanrê mã p amã, kôt mã ityj itê ihcakêt, cupê kwá hexi mã ikwá jôkajrên quê ihtaj mê ikrâ cajpà. Ita kôt mã mê ihcakôt ita japrepej caxwu, nê ihkôt mê ikwá mã amô kwà tô hacrepej nê pa paxy tô itar tô ihtyj quê nê cupê mê pa cator naré, ihkôt mã wa itáj mê icakôk.

Palavras-chaves: Mê imôrxà, mê pa tyjxà@cupêtu rê mehî, Mê pa tô impejxá.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CARVALHO, José Jorge de. O olhar etnográfico e a voz subalterna. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 7, n. 15, p. 107-147, julho de 2001.

COLLINS, Patrícia Hill. Epistemologia Feminista Negra. In: Pensamento Feminista: Conhecimento, Consciência e a Política do Empoderamento. Trad. Jamile Pinheiro Dias. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

CORREA, Célia Nunes. O barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. 2018. 218 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável). Universidade de Brasília, 2018. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/34103. Acesso em: 23 mar. 2020.

EVARISTO, Conceição. Gênero e Etnia: uma escre(vivência) de dupla face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Liane (orgs.). Mulheres no Mundo – etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: UFPB- JP, Idéia/Editora Universitária, 2005.

FONTE, Vanessa; QUINTILIANO, Marta; KRAHÔ, Letícia. Redes afro-indígenas: uma análise de trajetórias acadêmicas através de um olhar intercultural. In: Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina – CIPAL. Brasília. 4 jul. 2019. (Apresentação de Trabalho/Congresso). (Não publicado).

GONZÁLEZ, Lélia. O racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.

GONÇALVES, M.; MARQUES, R.; CARDOSO, V. Etnobiografia: esboços de um conceito. In: Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: 7 Letras. p. 9-18, 2012.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação - Episódios de Racismo Cotidiano. Trad. Jess Oliveira. 1. ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

KRAHÔ PRUMKWYJ, Creuza. Mulheres-cabaças. PISEAGRAMA. (Site). Belo Horizonte, número 11, p. 110-117, 2017. Disponível em: https://piseagrama.org/mulheres-cabacas/. Acesso em: 04 abr. 2020.

MELATTI, Júlio César. Ritos de uma tribo Timbira. São Paulo: Ática, 1978.

ORI. Direção: Rachel Gerber. Textos e Narração Beatriz Nascimento. Produção Angra Filmes Fundação de Cinema Brasileiro. São Paulo, 1989. Disponível em: https://negrasoulblog.wordpress.com/2016/08/25/309/. Acesso em: 08 de abr. 2020.

QUINTILIANO, Marta. Redes afro-indigenoafetivas: uma autoetnografia sobre trajetórias, relações e tensões entre cotistas da pós-graduação scricto sensu e políticas de ações afirmativas na Universidade Federal de Goiás. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/188/o/2017_-_Marta.pdf. Acesso em: 04 abr. 2020.

TATE, Shirley Anne. Descolonizando a raiva: a teoria feminista negra e a prática nas Universidades do Reino Unido. In: COSTA, Joaze Bernadino; GROSFOGUEL, Nelson; TORRES, Nelson Moldonado. Decolonialidade e pensamento Afrodiaspórico. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y educacíon intercultural. In: Interculturalidad y Educación Intercultural, organizado por el Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, La Paz, 9-11 de marzo de 2009. Disponível em: https://www.uchile.cl/documentos/interculturalidad-critica-y-educacion intercultural_150569_4_1923.pdf. Acesso em: 21 mar. 2020.

Downloads

Publicado

2020-10-16

Como Citar

KRAHÔ, L. J. .; QUINTILIANO, M. .; OLIVEIRA, V. F. Redes afro-indígenas: uma análise de trajetórias acadêmicas através de um olhar intercultural. Articulando e Construindo Saberes, Goiânia, v. 5, 2020. DOI: 10.5216/racs.v5i.63744. Disponível em: https://revistas.ufg.br/racs/article/view/63744. Acesso em: 28 mar. 2024.