Mal-entendidos e tradução: uma experiência em sala de aula com o conceito de cultura
DOI:
https://doi.org/10.5216/racs.v5i.63742Palavras-chave:
Cultura, Tradução, Equivocação, Intercultura, Licenciatura IndígenaResumo
O texto a seguir pretende, a partir da prática etnográfica, chamar atenção para a produtividade dos mal-entendidos que tiveram lugar em sala de aula a respeito da ideia de cultura, durante a disciplina “Cultura” ministrada no Curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal do Acre. A partir de discordâncias em torno do problema da mudança cultural, tornou-se evidente a equivocação em torno da dinâmica da cultura e o texto atém-se a perspectiva defendida pelos discentes, cujas falas e escritos recorrem a noções como “resgate”, “revitalização” e “inovação”, entre outras. Argumenta-se que uma reflexão, mesmo teorização, sobre a cultura e sua dinâmica resultou da prática de tradução por eles intentada, e o texto procura evidenciá-la. Ao final, percepções preliminares sobre interações interculturais em processos de formação educacional são expostas.
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