O Curso de Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena no Estado do Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.5216/racs.v3i1.55374Palavras-chave:
Educação escolar indígena, Povos indígenas no Maranhão, Formação universitária, UEMAResumo
No Brasil, a relação entre os povos indígenas e o colonizador sempre foi conflituosa, tanto no plano físico quanto no plano simbólico. Embora interligadas, os conflitos no plano simbólico acarreta(ra)m a destituição de práticas sociais diversificadas, por meio, mas não exclusivamente, da catequese e da escolarização nos moldes não-indígenas, tendo em vista que o paradigma assimilacionista, que pautou as relações entre povos indígenas e o poder central, perdurou por quase quatrocentos anos, e foi seguido pelo paradigma integracionista, implementado pelos órgãos oficiais de tutela. A mudança deste paradigma só foi possível com a Constituição Federal, de 1988, e mais tarde com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, que asseguraram os princípios da educação diferenciada para os povos indígenas e as competências para a oferta da educação escolar bilíngue e intercultural, com vistas a fortalecer as práticas socioculturais e a diversidade linguística dos povos indígenas. Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do Curso de Licenciatura Intercultural proposto pela Universidade Estadual do Maranhão, que, entre alguns de seus objetivos formais, intenciona reverter o quadro deficitário de docentes indígenas atuando nas escolas indígenas, além de garantir o acesso desses povos aos conhecimentos universais acumulados.Downloads
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Publicado
2018-10-11
Como Citar
PAULA, A. S. de; FURTADO, M. L. S. O Curso de Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena no Estado do Maranhão. Articulando e Construindo Saberes, Goiânia, v. 3, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/racs.v3i1.55374. Disponível em: https://revistas.ufg.br/racs/article/view/55374. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
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Artigos
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