A intermediação entre o certo e o provável na psicologia antipsicologista de Sartre

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v30i2.83690

Palavras-chave:

Sartre, fenomenologia, psicologia, psicologismo, corpo, imaginário.

Resumo

A crítica de Sartre ao idealismo de Husserl se faz, no âmbito mais geral da obra sartreana, pela defesa de uma filosofia que, tomando a liberdade como fundamento ontológico incontornável da realidade-humana, não pode se apartar de um mundo vivido de situações concretas. No entanto, partindo da crítica ao idealismo, nos colocamos em um âmbito mais específico, o da psicologia fenomenológica. Sartre não pode dissolver a realidade do mundo em um idealismo porque isso seria também eliminar a possibilidade de elaborar uma psicologia fenomenológica. E não são apenas as situações mundanas que não podem ser eliminadas, mas também a realidade do corpo. O corpo, na psicologia fenomenológica, funciona como um intermediário entre dois campos que não se confundem: os fundamentos fenomenológicos (o certo) e os fatos psicológicos (o provável). Com essa estratégia, Sartre elabora algo enunciado pelo próprio Husserl, isto é, uma psicologia de fundamentos fenomenológicos.

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Publicado

30-12-2025

Como Citar

PAES, Gabriel Gurae Guedes. A intermediação entre o certo e o provável na psicologia antipsicologista de Sartre. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 30, n. 2, 2025. DOI: 10.5216/phi.v30i2.83690. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/83690. Acesso em: 31 dez. 2025.