Eric Weil e o (não)sentido de um mundo moldado pela ciência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v29i1.78660

Palavras-chave:

Ciência, Modernidade, Sentido, Valor, Filosofia.

Resumo

Este artigo analisa, com base na obra de Eric Weil, as condições históricas para o surgimento e a evolução da ciência moderna, refletindo sobre o seu sentido para a nossa civilização. Dividido em três partes distintas, o texto começa investigando as circunstâncias históricas que deram origem à ciência moderna e o seu progresso até se tornar a base do “sonho cartesiano”. Em seguida, examina o paradoxo inerente à concepção moderna de ciência, destacando sua suposta “neutralidade axiológica”. Esse paradoxo é evidente quando a liberdade da ciência em relação a considerações de valor é ela mesma considerada um valor fundamental. Nesse contexto, deve-se reconhecer, simultaneamente, a importância da ciência para o controle da natureza e da história e a sua insuficiência para lidar com a questão do sentido desse domínio. Por fim, o texto aborda as reações comuns ao desafio do sentido da ciência: o cientificismo e o negacionismo científico. Este último argumento é desenvolvido no quadro da relação entre filosofia e ciência.

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Biografia do Autor

Judikael Castelo Branco, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil, judikael79@hotmail.com

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e pela Universidade Charles de Lille. Professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFT e do Mestrado Acadêmico em Filosofia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

 

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Publicado

30-06-2024

Como Citar

CASTELO BRANCO, J. Eric Weil e o (não)sentido de um mundo moldado pela ciência. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 29, n. 1, 2024. DOI: 10.5216/phi.v29i1.78660. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/78660. Acesso em: 17 jul. 2024.