Objeções e (contra-)argumentos à institucionalização do Ensino de Filosofia como subárea de pesquisa filosófica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v28i2.76991

Palabras clave:

Ensino de Filosofia; Campo de Conhecimento; Institucionalização; Problematizações; Contra-argumentos.

Resumen

Desde 2019, está em pauta no Brasil a discussão sobre o Ensino de Filosofia como campo de conhecimento ou subárea de pesquisa. Trata-se de um debate que envolve, até o momento, o mapeamento das produções bibliográficas sobre o tema, a discussão sobre o estatuto epistemológico do campo e, igualmente, sobre os aspectos político-institucionais envolvidos no processo de busca de cidadania filosófica para a subárea em questão. O presente artigo propõe problematizar o campo do Ensino de Filosofia a partir de uma nova perspectiva, a saber: quais as objeções usualmente feitas à institucionalização da subárea de pesquisa em voga? De modo resumido, as referidas objeções concentram-se em: advogar contra o caráter filosófico do campo; defender a crivo acadêmico-científico natureza estritamente profissional da subárea; alertar para uma maior fragmentação do conhecimento; recear que o Ensino de Filosofia se torne refém do crivo acadêmico-científico, relegando a sua dimensão formativa – seu potencial experiencial, estético e político – a um segundo plano. A reconstituição dos argumentos que apresentam senões ao reconhecimento institucional do campo de conhecimento Ensino de Filosofia será a base para problematizações – em uma tentativa de, a partir de contra-argumentos, dar (ainda) maior complexidade ao debate.

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Publicado

2023-12-15

Cómo citar

VELASCO, P. D. N. Objeções e (contra-)argumentos à institucionalização do Ensino de Filosofia como subárea de pesquisa filosófica. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 28, n. 2, 2023. DOI: 10.5216/phi.v28i2.76991. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76991. Acesso em: 24 nov. 2024.