ESTABELECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM RECOMPOSIÇÃO DE MATAS CILIARES

Autores

  • Jácomo Divino Borges EA-UFG
  • Núbia Ferreira da Silva
  • Paulo Alcanfor Ximenes
  • José Baldin Pinheiro
  • Maurízia de Fátima Carneiro
  • Eli Regina Barboza de Souza
  • Rogério Augusto Bremm Soares

Palavras-chave:

Áreas degradadas, mata ciliar

Resumo

O presente trabalho foi realizado em propriedades rurais da empresa Jalles Machado, S/A Açúcar e Álcool, em Goianésia (GO). Com o objetivo de obter subsídios técnicos para orientar programas de recomposição de matas ciliares e de áreas de preservação permanente, foram avaliados a sobrevivência e o desenvolvimento, quanto à altura e o diâmetro do colo, de espécies de plantas arbóreas nativas e exóticas, conduzidas em ambientes antropizados, com características peculiares. Os dados foram registrados em intervalos de dois meses e meio, diretamente dos indivíduos plotados em 32 áreas amostrais de 400 m2 cada. Os resultados indicaram porcentagens de mortalidade de plantas superiores a 30% para as espécies açaí, barriguda, guapeva, mutamba, abacate, pau-d’óleo, açoita-cavalo, bálsamo, cedro, mogno, chichá, conde e caraíba, menos adaptadas a determinadas situações ambientais. As espécies goiabeira, sangra-d’água, gameleirinha, jamelão, tamboril-da-mata, ipê-amarelo-do-cerrado, ipê-roxo e monjoleiro apresentaram o melhor desempenho em altura e diâmetro, nas áreas amostradas cujas características ambientais se aproximavam daquelas exigidas por essas espécies. Como conclusão sugere-se um melhor planejamento quando da seleção das espécies a serem plantadas, procurando distribuí-las segundo sua aptidão natural.

PALAVRAS-CHAVE: Áreas degradadas; mata ciliar.

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Publicado

13-12-2007

Como Citar

BORGES, J. D.; SILVA, N. F. da; XIMENES, P. A.; PINHEIRO, J. B.; CARNEIRO, M. de F.; SOUZA, E. R. B. de; SOARES, R. A. B. ESTABELECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM RECOMPOSIÇÃO DE MATAS CILIARES. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 30, n. 1, p. 1–15, 2007. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/2818. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico