RESISTÊNCIA DE TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum Mill.) A Stemphylium solani Weber
Palavras-chave:
Tomateiro, resistência, Stemphylium solaniResumo
Na Região Centro-Oeste, dadas as condições climáticas, o tomateiro pode ser cultivado o ano inteiro. A produção, no entanto, é baixa e bastante onerosa, em função de diferentes fatores dentre os quais incluem-se as doenças de diferentes etiologias, com destaque para a fúngica provocada por Stemphylium solani, responsável por danos de natureza qualitativa e quantitativa no tomate. Conduziram-se experimentos na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Goiânia - GO, a uma altitude de 730 m, latitude de 16° 41’S e longitude de 49° 17’W, com temperatura, umidade relativa e precipitação pluviométrica (médias) de 23ºC, 82,7 e 62,7mm, respectivamente. O objetivo principal era testar níveis de resistência de variedades comerciais, genótipos pertencentes ao banco de germoplasma da Embrapa-CNPH e geração F1 de tomateiro, em condições de campo a S. solani. As avaliações foram realizadas aos 36, 43, 50, 57, 64, 71, 78 e 85 dias, após o transplantio, combinando escala diagramática e de notas. A diferenciação dos genótipos foi feita através da análise de variância dos valores da área abaixo da curva de progresso de doença, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e pelo modelo logístico. Dentre as cultivares avaliadas quanto à resistência e/ou à suscetibilidade a S. solani, Ohio 4013, Yoshimatusu e TSW-10 comportaram-se como resistentes, entre os tutorados. Entre os rasteiros, verificou-se este fato na geração F1 (Hawaii 7998 x Monense). Os genótipos Ohio 4013 e o F1 (Hawaii 7998 x Monense) foram os que mais se destacaram para resistência a este patógeno, podendo ser indicados para futuros programas de melhoramento.
PALAVRAS-CHAVE: Tomateiro; resistência; Stemphylium solani.
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