QUAL O TRATAMENTO PARA O SUJEITO AUTISTA?
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v34i2.8504Resumo
Para se construir, o autista, que recusa introduzir-se na alienação, é confrontado com uma dificuldade que pertence apenas à sua estrutura subjetiva: como tratar o gozo do vivo quando não se dispõe deste aparelho para mortificá-lo que o significante constitui? A esse respeito, os raros testemunhos de autistas de alto funcionamento que se engajaram no tratamento individual nos ensinam muito: eles podem ser encarados como um tipo de laboratório de estudo do seu funcionamento subjetivo. Sabe-se que a opinião dominante preconiza que se deve educá-los paparicando. Porém, não há justamente prática educativa que possa fazer a reserva de recorrer de maneira mais ou menos explícita à utilização do binário recompensa-punição. Que o autista tenha ciência desse binário, isso é um postulado que não é interrogado por quem deixa de lado a teoria do sujeito.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Inter-Ação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons Attribution 4.0 para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.