O TEMPO COMO ENREDAMENTO DA EXPERIÊNCIA: ORFEU E O OBSTÁCULO DA LEMBRANÇA

Autores

  • Vanessa Vasconcelos
  • Claudia Helena Gonçalves Moura
  • Kety Valéria Simões Franciscati

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v34i2.8502

Resumo

Neste artigo, empreende-se uma análise das relações historicamente estabelecidas entre indivíduo e cultura, tendo como eixo orientador a categoria do tempo, a partir do qual se analisam os elementos que vêm enredando a experiência e impedindo o devir da lembrança. Busca-se o auxílio em outra área de conhecimento, o mito, no que este pode trazer de elucidação das relações históricas de domínio entre indivíduo, cultura e tempo, bem como das possibilidades não realizadas pela cultura. Para isso, recorre-se ao Mito de Orfeu e à maneira pela qual Marcuse analisa a imagem de Orfeu como libertador, ao se servir de indícios de um tempo distinto de sua solidificação dada em uma cultura regida pela lógica da dominação. Estabelece-se também um diálogo com as considerações de Horkheimer e Adorno a respeito desta problemática.

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Publicado

2009-12-21

Como Citar

VASCONCELOS, V.; MOURA, C. H. G.; FRANCISCATI, K. V. S. O TEMPO COMO ENREDAMENTO DA EXPERIÊNCIA: ORFEU E O OBSTÁCULO DA LEMBRANÇA. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 34, n. 2, p. 359–376, 2009. DOI: 10.5216/ia.v34i2.8502. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/8502. Acesso em: 23 abr. 2024.