O LUGAR DO OUTRO NAS TEORIAS SOBRE A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v30i2.1311Resumo
De modo geral, as teorias de aquisição da linguagem concordam que a criança só passa a ser falante por estar exposta às falas de um outro. Contudo, não é certo que esse outro tenha para as diversas teorias um valor heurístico. Refletir sobre o lugar do outro nas teorias sobre aquisição da linguagem é o caminho deste artigo, e a linha teórica privilegiada é aquela que considera a aquisição da linguagem como um processo de subjetivação. Tributária do encontro dos trabalhos lingüísticos de Cláudia de Lemos com a psicanálise, essa abordagem permite escutar o sujeito nas vias de ser um falante, como os casos de Victor do Aveyron (um clássico) e Mari (hodiernamente) trazidos no final deste artigo. Esses casos enigmáticos interrogam insistentemente as teorias de aquisição da linguagem.Downloads
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