Experimentos do Êxodo: Julio Le Parc e o GRAV
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v22i3.47578Palavras-chave:
Julio Le Parc, vanguardas latino-americanas, arte política.Resumo
Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar os primeiros anos da produção artística de Julio Le Parc (1928-) em solo francês, abarcando as obras elaboradas entre o início de sua residência (1958) e a consolidação política de suas atividades, a partir da exposição Amérique Latine Non Officielle (1970). Desse modo, espera-se demonstrar como a coexistência entre cinetismo, experimentação perceptiva e interação lúdica no GRAV (Groupe de Recherche d’Art Visuel, 1960-1968), não só preparou o terreno para a consagração internacional do artista (alcançada com o prêmio na Bienal de Veneza em 1966), como criou as condições para um exercício de funcionalização política da arte como instrumento de denúncia (em solo europeu) da luta dos povos oprimidos, especialmente os latino-americanos.
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