A diversidade paisagística das savanas brasileiras nas iconografias de Florence e de Martius: alguns aspectos do Cerrado da primeira metade do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v22i2.46449Palavras-chave:
História Ambiental, Viajantes, Paisagem.Resumo
Tendo como foco principal os registros visuais feitos pelo naturalista alemão Carl F. von Martius (1794-1868) e pelo artista francês Hercule Florence (1804-1879) buscarei mostrar como apontaram para a diversidade paisagística das extensões florísticas que abrangem atualmente parte do bioma Cerrado. A flora típica de parte da província de Minas Gerais e do centro-oeste do Brasil tem as suas características apontadas por esses viajantes, sendo as suas peculiaridades apreendidas entre a estranheza, a poesia e a admiração. Sensações distintas se despertavam à medida que eles atravessavam paisagens diversificadas, como é característico das regiões que compreendem atualmente o bioma em questão. Desde o horror ao encantamento, tentarei expor no presente artigo como os cerrados foram registrados e valorizados por eles e como tais imagens podem servir de testemunhos de usos pretéritos do ambiente em questão.
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