SUFRÁGIO UNIVERSAL E EXCLUSÃO SOCIAL NA ARGENTINA PÓS-INDEPENDENTE
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v3i1.10657Resumo
O artigo divulga a adoção do sufrágio universal na Argentina desde os inícios da vida independente. Identifica, porem, que, ao lado da participação dos setores populares no sistema eleitoral, houve o cerceamento dos direitos civis desta camada da sociedade, o que contribuiu para a presença do clientelismo político, característico do caudilhismo argentino. A análise da legislação oficial, de registros judiciais e policiais das Províncias Unidas do Rio da Prata, entre os anos de 1810 e 1820 e da província de Buenos Aires entre os anos de 1820 e 1840, são os argumentos utilizados para demonstrar a restrição à liberdade individual, imposta sobre os habitantes da campanha que não eram proprietários de bens, isto é, de terras e gado. Conclui quê a perseguição aos vagos criou um vínculo de dependência da classe dos despossuídos em relação aos proprietários, anulando os efeitos que o sufrágio universal, como direito político que lhes possibilitava participar indiretamente do governo, proporcionou.
Palavras-chave: Sufrágio universal; vagos e malentretenidos: Argentina.
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