Memórias de travessia
Corporeidade e memória coletiva no Terreiro de Umbanda “Filhos do Oriente Maior” no Município de Açailândia, MA
DOI :
https://doi.org/10.5216/hr.v26i3.73300Mots-clés :
Corporeidade, memória coletiva, povos de terreiroRésumé
Este trabalho busca refletir sobre a construção da memória coletiva da comunidade de umbanda “Filhos do Oriente Maior” no município de Açailândia/ MA a partir dos conceitos de corporeidade e transmigração. Metodologicamente, o trabalho alinha-se à pedagogia das encruzilhadas de Luiz Rufino (2019), utilizando o documentário Orí (1989) de Raquel Gerber e Beatriz Nascimento, para relacionar conceitos de transmigração e corpo-território com a construção da memória coletiva dos povos de terreiro. Buscou-se, ainda, a partir da oralidade e do diálogo com a comunidade “Filhos do Oriente Maior”, um resgate da memória coletiva do grupo e da configuração de seu território e práticas ritualísticas. Por fim, constatou-se que a identidade coletiva da comunidade é indissociável da memória inscrita no próprio corpo de seus integrantes, da oralidade e do território ocupado.
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