O Papel do Ambiente Natural no Pensamento Social Brasileiro: contribuições a partir de Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior
DOI :
https://doi.org/10.5216/hr.v22i2.46680Mots-clés :
natureza, formação social, materialismo culturalRésumé
O objetivo deste artigo é analisar o papel do ambiente nas interpretações do Brasil desenvolvidas por Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. Destaca-se, trazendo para primeiro plano, como a natureza está presente na formação social brasileira, segundo esses autores. A leitura realizada do pensamento dos três intelectuais centra-se nas suas principais obras, lançadas entre os anos de 1933 e 1945: Casa Grande e Senzala (1933) e Nordeste (1937) de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil (1936) e Monções (1945) de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo (1942) de Caio Prado Júnior. De maneiras distintas, os não humanos emergem nessas obras como personagens ativos na construção histórica da sociedade brasileira, em uma abordagem integrada e ainda importante para os debates envolvendo a dualidade cultura-natureza no âmbito da História Ambiental.
Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Declaração de Direito Autoral
Concedo a História Revista o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.