As cortes de Toledo de 1480 no processo de centralização do poder durante o reinado dos Reis Católicos
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v30i1.82529Palabras clave:
Monarquias Ibéricas, reis católicosResumen
Este artigo analisa o papel das Cortes de Toledo (1480) no processo de centralização do Poder durante o reinado de Isabel de Castela e Fernando de Aragão, os chamados Reis Católicos, buscando demonstrar que tais assembleias foram fundamentais para a construção de um ordenamento jurídico unificado, reforçando a autoridade dos monarcas e servindo para seu projeto integrador. A pesquisa sustenta que Isabel e Fernando, atuando simultaneamente como legisladores e juízes, utilizaram o Direito como ferramenta de integração política, estabelecendo as bases para um Estado moderno na Península Ibérica. Metodologicamente, o estudo baseia-se em análise documental de fontes primárias e revisão bibliográfica crítica. Conclui-se que as reformas jurídicas implementadas nessas Cortes não apenas fortaleceram o sistema legal, mas também foram decisivas para a centralização do poder dos monarcas, bem como para a consecução do projeto integrador por eles intentado.
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