Secretum Secretorum: o lugar do esoterismo nas cortes papal e imperial no medievo.
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v22i1.45223Palabras clave:
Medievo, Poder, Esoterismo.Resumen
O presente artigo discutirá o lugar das concepções esotéricas nas relações de poder em algumas cortes medievais. Para tanto se escolheu como objeto a obra Secretum Secretorum, o Segredo dos Segredos, texto no qual Aristóteles daria conselhos de governo a Alexandre, o Grande, conselhos esses de teor esotérico. A análise está centrada em dois grandes eixos, sendo eles sua circulação entre as cortes imperial e papal, como também as temáticas das quais tratava tal obra. Acreditamos que a reflexão acerca do trânsito de tal livro entre essas duas cortes medievais, bem como o conhecimento a ele atribuído podem colaborar para ampliar a discussão acerca do papel do esoterismo como ferramenta aplicada nas relações de poder envolvendo interesses papais e imperiais. Compreendendo o esoterismo como instrumento de hierarquização social, onde o seu conhecimento ou a sua ignorância seriam capazes de causar distinção entre os homens, entendemos que o Secretum Secretorum, e o poder atribuído aos seus ensinamentos, estavam inseridos nessa dinâmica de relações de poder voltadas a separar os homens entre "aqueles que não podem saber" e "aqueles que podem saber".Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaração de Direito Autoral
Concedo a História Revista o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.