A Guerrilha do Araguaia e a Repressão Contra Camponeses: reflexões sobre os fundamentos e as práticas repressivas do estado brasileiro em tempos de ditadura

Autores/as

  • Patrícia Mechi UNILA

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v20i1.39365

Palabras clave:

Ditadura, Guerrilha do Araguaia, Violência, Camponeses.

Resumen

O episódio de enfrentamento à ditadura civil-militar conhecido como “guerrilha do Araguaia (1972 a 1974)” foi um dos eventos do período que produziu o maior número de vítimas. Segundo os dados disponíveis hoje, seriam 62 militantes e ao menos 17 camponeses assassinados pelas forças repressivas que atuaram na região, centenas de presos e torturados, além de diversos camponeses que tiveram destruídos os seus meios de subsistência. O artigo busca discutir a natureza, os métodos e os objetivos desta repressão, tendo como eixos sua articulação com a Doutrina de Segurança Nacional e elementos do pensamento conservador, em particular no campo. Assim, na primeira parte do artigo, apresentamos os principais elementos da modificação operada na atuação dos Estados Unidos para a América Latina, no que diz respeito ao papel das forças militares, incluindo a divulgação da Doutrina de Segurança Nacional no continente e apresentamos alguns elementos da Doutrina no Brasil; na sequência, discutimos aspectos das visões sobre o “povo” no pensamento conservador, nos casos de dois outros massacres promovidos em áreas rurais: Canudos e Contestado. Por fim, discutimos a atuação das forças armadas na repressão da guerrilha em si, principalmente no que diz respeito aos camponeses.

 

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Biografía del autor/a

Patrícia Mechi, UNILA

Professora Doutora no Instituto de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração LatinoAmericana (UNILA).

Publicado

2016-01-08

Cómo citar

MECHI, P. A Guerrilha do Araguaia e a Repressão Contra Camponeses: reflexões sobre os fundamentos e as práticas repressivas do estado brasileiro em tempos de ditadura. História Revista, Goiânia, v. 20, n. 1, p. 48–70, 2016. DOI: 10.5216/hr.v20i1.39365. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/39365. Acesso em: 16 jul. 2024.