O rei nas Minas: a construção simbólica do Império português na Capitania de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v21i1.36990Palabras clave:
Festas – câmaras – Império.Resumen
No final do século XVII a coroa portuguesa foi informada da existência de ouro no interior de seus domínios americanos, inaugurando sua “idade do ouro”. A descoberta gerou um processo de colonização que movimentou grande número de pessoas para a região depois denominada Minas Gerais, demandando a instalação de um grande aparato burocrático na região, que permitisse normatizar as gentes e as atividades econômicas que ali tiveram lugar. Além de uma estrutura normativa e fiscalista, a Coroa proveu a região de aparatos simbólicos que pretendiam consolidar a presença do rei entre seus súditos das Gerais. Entre estes meios, foram promovidas festividades variadas nas várias paragens da Capitania, bem como circularam imagens da monarquia, que foram importantes para conferir um esteio comum aos povos que compunham o Império. Aqui pretendemos mostrar como as casas de câmara participaram deste processo, através das ações que promoveram em Minas Gerais no século XVIII.Descargas
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