O Tratamento da Lepra e o saber-poder Médico e Político
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v22i2.36837Palabras clave:
história, doença, lepraResumen
Na segunda metade do século XIX no Brasil, a lepra começou a ser percebida como um importante problema sanitário. Médicos se voltaram para a análise da ação empreendida por diversos profissionais, não médicos, no tratamento e cura da doença. O objetivo desse artigo é observar como podemos perceber, nas diversas experiências empíricas avaliadas pelos médicos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a relação entre médicos e ‘charlatães’ quanto ao problema da enfermidade. Avalio a divergência dos interesses de médicos e administradores no que se relaciona a essas mesmas questões. Os relatórios médicos são, portanto, tomados enquanto documentos centrais para a compreensão de como o saber/poder médico intervinha avaliando, questionando e criticando as diversas experiências de assistência e tratamento aos doentes.
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