MORAES, Cristina de Cássia Pereira. Do Corpo Místico de Cristo: irmandades e confrarias na capitania de Goiás (1736-1808). Goiânia: Funape, 2012.
Palabras clave:
Religiosidade. Capitania de Goiás. Antigo Regime nos TrópicosResumen
Resenha:Cristina de Cássia graduou-se e especializou em História pela Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia de Araguari (1985 a 1986), mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (1995) e adquiriu, em meados de 2005, o título de doutora pela Universidade Nova de Lisboa/Portugal. Para tanto, a publicação da sua obra é resultado dos estudos feitos do outro lado do Atlântico e apresenta-se, no atual quadro da historiografia goiana, como inovadora.
Longe de constituir-se como fruto de um trabalho isolado e fortuito, a tese da Cristina de Cássia alimentou-se, inicialmente, de algumas indagações e informações inconclusas após a defesa do mestrado em 1995 quando, na oportunidade, estudou as estratégias de purificação na Capital da Província de Goiás. Assim, o emaranhando de questões que surgiram após essa fase de estudo levou-a, por conseguinte, ao estudo das irmandades e confrarias em Goiás. De início, a autora percebeu que para estudar o aspecto religioso em Goiás era necessário voltar ao século XVIII e, somente então, imiscuir-se pelo início do século XIX. De tal maneira que, ao buscar fontes e informações para consubstanciar seu objeto de pesquisa – as irmandades e confrarias – encontrou, durante o processo de investigação, um elemento pouco estudado na historiografia goiana, todavia fundamental numa sociedade de Antigo Regime nos Trópicos: a religiosidade.
Tendo como base documentos de Portugal (Arquivo Histórico Ultramarino, Torre do Tombo, Biblioteca da Ajuda), do Rio de Janeiro (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro), de São Paulo (Arquivo Bibliotecário Mário de Andrare) e, sobretudo, os arquivos goianos (Arquivo Histórico de Goiás, Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central, Museu das Bandeiras, Arquivo Geral da Diocese de Goiás e Arquivo da Igreja de São Francisco de Paula), além de uma ampla bibliografia, a autora tratou de garimpá-los pacientemente ao longo de cincos anos de estudos. O resultado é inconteste: o estudo da Cristina de Cássia desvenda, a um só momento, a Capitania de Goiás no século XVIII e início do XIX a partir da religiosidade dos habitantes do sertão.
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