Racism and institutional violence in focus in audiovisual media

authoritarian legacies in Brazil and Portugal

Authors

Keywords:

racism, movie theater, authoritarian legacies

Abstract

This article addresses the binomial racism and institutional violence in audiovisual productions from Brazil and Portugal, from the perspective of the History of the Present Time and History and Cinema studies. It analyzes the Brazilian documentary Mataram nossos filho, by Susanna Lira, in dialogue with the Portuguese documentary Debaixo do tapete (2023), by Catarina Demony and Carlos Costa. Articulated with the specialized bibliography on the topic, it highlights that this binominal is an authoritarian legacy that impacts the quality of democracy in both countries and supports the transnational character of this theme and the importance of audiovisual media as a cultural memory.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Alcilene Cavalcante Oliveira, Universidade Federal de Goiás/Faculdade de História - campus Goiânia

Doutora em Letras: Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais. Docente de História do Brasil Contemporâneo na Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás, sendo colaboradora no Programa de Pós-Graduação dessa Instituição.

References

ALMEIDA. Fabio Chang. A direita radical no Portugal democrático: os rumos após a Revolução dos Cravos (1974-2012). Tese de doutorado defendida no PPGH da UFRS, 2014.

BEVERNAGE, Berber. História, memória e violência de Estado: tempo e justiça. Tradução André Ramos, Guilherme Bianchi. Serra: Editora Milfontes/ Mariana: SBTHH, 2018 (Edição Kindle).

BRITO, Flavia. Catarina Demony: “O dinheiro da escravatura não está na minha conta bancária, mas há privilégios indiretos”. Gerador, 02 de julho de 2023. Disponível em: https://gerador.eu/catarina-demony-o-dinheiro-da-escravatura-nao-esta-na-minha-conta-bancaria-mas-ha-privilegios-indiretos/ Acesso em 05 de janeiro de 2024.

CUARTEROLO, Andrea; MORETTIN, Eduardo; TORELLO, Georgina. A Pesquisa Histórica no Cinema Latinoamericano: Perspectivas e desafios na era digital. Aniki, vol. 9, n. 1 (2022), pp.123-138.

DE JESUS, Marize. O regime militar e a questão racial: o interdito. Anais do XVII Encontro de História da ANPUH- Rio, 2016.

DELGADO, Fernando; DODGE, Raquel; CAVALHO, Sandra. São Paulo sob achaque: corrupção, crime organizado e violência institucional em maio de 2006. IHRC/Justiça Global, 2011.

DOMINGUES, Petrônio. O mito da democracia racial e a mestiçagem no brasil (1889-1930). Diálogos Latinoamericanos, número 010, Universidad de Aarhus , Latinoamericanistas, 2005

DYNA, Eduardo; SALES, Thainá. Da violência aos massacres: reflexões sobre o fenômeno das chacinas no Brasil. OSP – Observatório de Segurança Pública, 02 de junho de 2021. Disponível em: https://www.observatoriodeseguranca.org/pesquisas-e-estudos/da-violencia-aos-massacres-reflexoes-sobre-o-fenomeno-das-chacinas-no-brasil/#_ftn1. Consultado em 20 de janeiro de 2022.

FERREIRA, Marieta de Moraes. Notas iniciais sobre a história do tempo presente e a historiografia no Brasil. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 23, p. 80 ‐ 108, jan./mar. 2018.

GONZALES, Lélia; HALSENBALG, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero Limitada, 1982.

KÖSSLING, Karin. Movimentos negros e suas lutas. Tempos Históricos, volume 14, 1º semestre de 2010, p. 198-210

_______. Movimentos negros no Brasil: entre 1964-1983. Perseu. Nº 2, Ano 2, pp. 28-57, 2008

KUCINSKI, Bernardo; et all (orgs). Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação - 1. ed. - São Paulo: Boitempo, 2015.

LAGNY, Michèle. Imagens audiovisuais e história do tempo presente. Revista Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 4, n. 1 p. 23 – 44, jan/jun. 2012.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020, pp. 52-83.

MATTOS, Hebe. República dos cupins? Reflexões sobre escravidão, política e tempo presente na história do Brasil. In: BOTELHO, André; STARLING, Heloísa(orgs.). República e democracia: os impasses do Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017, pp. 179-194.

MIRANDA, Giuliana. Jornalista expõe a própria família para discutir passado escravista de Portugal. Folha de São Paulo, 12 de abril de 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/04/jornalista-expoe-a-propria-familia-para-discutir-passado-escravista-de-portugal.shtml

MORLINO, Leonardo. Legados autoritários, política do passado e qualidade da democracia na Europa do Sul. In: PINTO, Antonio Carlos; MARTINHO, Francisco C. Palomanes (orgs). O passado que não passa: a sombra das ditaduras na Europa do Sul e na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013, pp. 261-294.

NAPOLITANO, Marcos. Variáveis do filme histórico ficcional e o debate sobre a escritura fílmica na História. História: Questões & Debates. Curitiba v. 70, n. 1, p. 12-44, jan./jun. 2022.

PADRÓS, Enrique Serra. Usos da Memória e do Esquecimento na História. Letras, Santa Maria, n° 22, jan/jun., pp.79-85, 2001.

PEDRETTI, Lucas. Introdução. In: ___. Dançando na mira da ditadura: bailes soul e violência contra a população negra nos anos 1970. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2022, pp. 19-31

PINHEIRO, Paulo Sérgio; IZUMINO, Eduardo; FERNANDES, Maria Cristina, J. Violência Fatal: conflitos policiais em São Paulo (81-89). Revista USP, 1991, pp. 95 -112

PINTO, Antonio Carlos. O passado autoritário e as democracia da Europa do Sul: uma introdução. In: ___; MARTINHO, Francisco C. Palomanes (orgs). O passado que não passa: a sombra das ditaduras na Europa do Sul e na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013a, pp. 17-46.

PINTO, João Alberto Costa. Gilberto Freyre e o Lusotropicalismo como ideologia do Colonialismo português (1951–1974). Revista UFG / junho 2009 / Ano XI nº 6 145-160

PRADO, Maria Ligia. América Latina: historia comparada, historias conectadas, historia transnacional. Anuario Nº 24, Escuela de Historia Revista Digital Nº 3, Facultad de Humanidades y Artes (UNR), pp., 9-22, 2011-2012

RANCIÈRE, Jacques (2004). “As novas razões da mentira”, in Folha de São Paulo, caderno Mais!, 22 de agosto.

ROSA, Gonçalo. O arrastão de Carcavelos como onda noticiosa. Análise Social, vol. XLVI (198), 2011, 115-135

SBRAGIA, Piero. Novas Fronteiras do Documentário: entre factualidade e a ficcionalidade. Chiado Brasil, 2020 – Edição Kindle.

SCHWARCZ, Lília. Um presente tomado de passado: questão racial , um déficit na nossa cidadania. In: BOTELHO, André; STARLING, Heloísa(orgs.). República e democracia: os impasses do Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017. pp.141-162.

SOARES, Luiz Eduardo. Por que tem sido tão difícil mudar as polícias? In: KUCINSKI, Bernardo [et al]. Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação. - 1. ed. - São Paulo: Boitempo, 2015, pp. 23 -35.

WIEVIORKA, Michel. O racismo: uma introdução. São Paulo: Perspectiva, 2007.

ZALUAR, Alba. Para não dizer que não falei do samba: os enigmas da violência no Brasil. In: SCWARCZ, Lilia (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das letras, 1998, pp. 245-319 (vol 4).

ZAVERUCHA, Jorge. Relações civil‑militares: o legado autoritário da Constituição brasileira de 1988. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (orgs.). O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010, pp. 41-76.

Published

2024-10-15

How to Cite

OLIVEIRA, A. C. Racism and institutional violence in focus in audiovisual media: authoritarian legacies in Brazil and Portugal. História Revista, Goiânia, v. 29, n. 1, p. 186–211, 2024. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/78730. Acesso em: 18 dec. 2024.