Entre a cidade imaginária e a cidade sensível
breve análise da imaginação museal no Distrito Federal e identidades silenciadas
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v25i3.66200Resumo
O presente artigo visa compreender a relação da memória performatizada em museus para a construção de pertencimentos e identidades no contexto do Distrito Federal e em que medida o discurso heroico da conquista do sertão e o silenciamento sistemático das memórias dos construtores de Brasília - os chamados candangos como eram conhecidos os trabalhadores da construção civil - tanto de seu mérito como das agruras decorrentes da migração e fixação no Planalto Central, não só reflete como produz ainda hoje a marginalização de moradores de cidades periféricas ao perímetro planejado de Brasília. Sabendo que a mediação cultural exercida por estes espaços não é apenas reflexo ou produto, mas também produtora de sentidos outros, compreendo o direito à memória como caminho para a conscientização e fundamento de uma ação-reflexão.
Palavras-chave: Museus, Distrito Federal, Brasília.
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