“Meu avô disse que na ditadura não tinha vagabundo na rua!”
conflitos entre as memórias familiares e a história das salas de aula do IFPR (Campus Curitiba)
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v25i2.52681Resumo
Este artigo discute enunciações de estudantes a respeito da ditadura no Brasil (1964 – 1985) relacionadas as memórias familiares sobre o período, com resultados de pesquisas quantitativas relacionados ao mesmo tema. Assim como um desdobramento qualitativo de pesquisa realizado como possibilidade de estratégia didática de intervenção por parte do historiador docente. A discussão ocorre com base em alguns dados levantados no ano de 2015 no Instituto Federal do Paraná (Campus XXXXXXXX), e a teoria que embasou trabalho foi o conceito trauma (RÜSEN, 2009), a relação entre a cultura histórica e as consciências históricas (RÜSEN, 2015) dos discentes, assim como a importância dessa relação para a didática da história. Além de algumas estratégias didáticas pensadas no âmbito do paradigma narrativo da práxis histórica, também se discutem encaminhamentos didáticos do trabalho com terceiros anos de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Os resultados percebidos nas narrativas produzidas pelos estudantes indicam a potencialidade da didática da história na perspectiva da práxis, assim como permitem algumas reflexões teóricas sobre possibilidades didáticas para enfrentamentos de histórias traumáticas ou controversas.
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