Museo Arari

sobre fragmentos indios y colecciones domésticas en la Amazonía Marajoara

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/hawo.v5.81117

Palabras clave:

Arqueología Marajoara, Museus, Comunidades, Colecciones, Amazonia

Resumen

  En la Amazonía, los sitios arqueológicos son parte de la vida cotidiana de las comunidades, no es diferente alrededor del lago Arari, en el archipiélago de Marajó, donde los sitios han sido visitados durante más de un siglo por naturalistas, arqueólogos y residentes locales - con la remoción de artefactos. Las ramificaciones de estas acciones van desde implicaciones políticas, exposición de piezas en todo el mundo, creación de colecciones nacionales hasta inspiración para la producción artesanal local. En este artículo abordamos la creación de un museo comunitario, el Museo Arari, como parte de acciones culturales estratégicas en alianza con vecinos de la región y financiadas por iniciativas de promoción cultural. Para ello, recopilamos datos bibliográficos de investigaciones en el “corazón de Marajó” y las colecciones resultantes y presentamos un estudio de colecciones nacionales y entrevistas con dos coleccionistas locales. Estas conversaciones nos permitieron reflexionar sobre la complejidad de las relaciones de estas mujeres con las “cosas arqueológicas” y los diferentes afectos que despiertan en ellas, desde el asombro hasta el asombro.

Biografía del autor/a

Brenda Bandeira de Azevedo, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, Brasil

         

 

 

Edne Wagner Ribeiro Maués, Secretaria Municipal de Educação de Santa Cruz do Arari, Santa Cruz do Arari, Pará, Brasil

Translator        

 

Translator        

 

Translator        

 

 

Daiana Travassos Alves, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará, Brasil

         

 

Translator        

 

 

Citas

ARAÚJO, L. M. O que os viajantes levaram? A cultura material marajoara em invenção nos museus brasileiros e norte-americanos. 2021. Tese (Doutorado em Antropologia). Programa de pós-graduação em Antropologia, Universidade Federal do Pará, 2021.

ARAÚJO, L. M.; SARRAF-PACHECO, A. Sob a pena dos viajantes: narrativas sobre Vida e trabalho no Marajó Oitocentista. Acervo: Revista do Arquivo Nacional, v. 36, p. 1-32, 2023.

BARBOSA, M. J. de S. Relatório Analítico do Território do Marajó. Belém: Universidade Federal do Pará/ Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA.

BARRETO, C. Corpo, Comunicação e conhecimento: reflexões para a socialização da herança arqueológica na Amazônia. Revista de Arqueologia, v. 26, p. 112-129, 2013.

BARRETO, C. Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos arqueológicos da Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum, v.15, n. 3, e20190106, 2020.

BEZERRA, M. As moedas dos índios: um estudo de caso sobre os significados do patrimônio arqueológico para os moradores da Vila de Joanes, ilha de Marajó, Brasil. Bol. Mus. Pará. Emílio Goeldi. Cienc. Hum. v. 6, n.1, p. 57-70, 2011.

BEZERRA, M. Teto e afeto: sobre as pessoas, as coisas e a arqueologia na Amazônia. 1. ed. Belém: GK Noronha, 2017.

BEZERRA, M. O machado que vaza ou algumas notas sobre as pessoas e as superfícies do passado presente na Amazônia. Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v. 12, n. 2, p. 52-58, 2018a.

BEZERRA, M. Com os cacos no bolso: o colecionamento de artefatos arqueológicos na Amazônia Brasileira. Revista do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, n.38, 85-99, 2018b.

CORRÊA, C.; FIGUEIREDO, N.; SIMÕES, M. F. Projeto Marajó. Relatório de excursão. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 1964.

DERBY, Orville A. A ilha de Marajó. Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia. Belém, n.2, v.1, p. 163-173, 1898.

DERBY, Orville A. The artificial mounds of the island of Marajo, Brazil. The American Naturalist, v; 13, n. 4, p. 224-229, 1879.

FARABEE, W. C. Explorations at the mouth of the Amazon. Mus. J. Uni. Penn. Philadelphia, n.12, p.142-161, 1921.

GALLO, G. Motivos ornamentais da cerâmica Marajoara: modelos para o artesanato de hoje. 3. ed. Cachoeira do Arari: Museu do Marajó, 2005.

GELL, A. Art and agency, an anthropological theory. Oxford: Oxford University Press, 1998.

HARTT, C. F. The ancient indian pottery of Marajo, Brazil. The American Naturalist, v. 5, n. 5, p. 259-271, 1871.

HILBERT, L.; ALVES, D. T.; NEVES, E. G.; IRIARTE, J. A glimpse into shell mound builders’ diet during mid-to-late Holocene on Marajó island. Vegetation History and Archaeobotany, v. 32, p. 1-10, 2023.

HILBERT, P. P. Contribuição à arqueologia da ilha de Marajó. Os “tesos” marajoaras do alto Camutins e a atual situação da ilha do Pacoval, no Arari. Publ. Int. Antropo. Etnol. Pará. v. 5, p. 1-32, 1932.

LAGE, S. Quadros da Amazônia. Rio de Janeiro, 1944.

LANGE, A.The lower amazon. New York: G.P. Putnam’s Sons, The Knickerbocker Press, 1914.

LATHRAP, D. W. The Upper Amazon. New York: Praeger, 1970.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Uma pintura meditativa. In: O olhar distanciado. Lisboa: Edições 70, 1983. p. 341-346.

LIMA, H. P. Patrimônio para quem? Por uma arqueologia sensível. Habitus, n.17, v.1, p. 25-38, 2019.

LINHARES, A. M. Um grego agora nu: índios marajoaras e identidade nacional brasileira. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação da Faculdade de História, Universidade Federal do Pará, 2015.

MEGGERS, B. Amazônia. A ilusão de um paraíso. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1987.

MELLO NETTO, Ladislau de Souza. Investigações sobre a arqueologia brasileira. Archivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, n. 6, p. 257-354, 1885.

MORDINI, A. L'ile de Marajó (bas Amazon): un problème archéologique à résoudre. In: CONGRÈS INTERNATIONAL DES AMÉRICANISTES. Paris, 1947.

PALMATARY, H. C. The pottery of Marajo Island, Brazil. In: Transactions of the American Philosophical Society v.39, n. 3, p. 261-470, 1949.

PENNA, D. S. F. Obras completas de Domingos Soares Ferreira Penna. Belém: Conselho Estadual de Cultura do Pará, 1971a. v. 1

PENNA, D. S. F. Obras completas de Domingos Soares Ferreira Penna. Belém: Conselho Estadual de Cultura do Pará, 1971a. v. 2.

RODRIGUES, J. B. Antiguidades do Amazonas. Vellosia, v. 2, p. 1-40, 1892.

ROOSEVELT, A. C. Parmana: Prehistoric maize and manioc subsistence along the Amazon and Orinoco. New York: Academic Press, 1980.

ROOSEVELT, A. C. Moundbuilders of the Amazon: geophysical Archaeology on Marajo Island, Brazil. San Diego: Academic Press, 1991.

SANTANA SIMAS, M.; DA ROSA, C.; BARRETO, C.; PINTO LIMA, H. A fragment in each institution: the dispersion of Dita Acatauassu Marajoara Archaelogical Collection (Amazonia, Brazil). Conservar Património, v. 32, p. 79–86, 2019.

SCHAAN, D. P. A Linguagem iconográfica da cerâmica Marajoara. (Dissertação) - Mestrado em História, Programa de Pós-Graduação em História, Pontifícia Universidade Católica, Rio Grande do Sul, 1996.

SCHAAN, D. P. Into the labyrinths of marajoara pottery in Unknown Amazon. London: British Museum Press. 2001, p. 108-133.

SCHAAN, D. P. The camutins chiefdom: rise and development of social complexity on Marajó Island, Brazilian Amazon. Tese (Doutorado em Antropologia) - Faculdade de Artes e Ciências, Universidade de Pittsburgh, 2004.

SCHAAN, D. P. Arqueologia, público e comodificação da herança cultural: o caso da cultura Marajoara. Revista Arqueologia Pública. n. 1, p. 31-48, 2006.

SCHAAN, D. P. Cultura Marajoara. São Paulo: Ed. Senac e Fecomércio/PA, 2009.

SCHAAN, D. P. Long-term human human-induced impacts on Marajó Island Landscapes, Amazon estuary. Diversity, v.2, n. 2, p. 182-206, 2010.

SCHAAN, D. P. Entre a tradição e a pós-modernidade: a cerâmica marajoara como símbolo da identidade “Paraense” In: Diálogos Antropológicos: diversidades, patrimônios, memórias. 1 ed. Belém: L&A Ed, 2012. p. 35-68

SCHAAN, D. P. Arqueologia para etnólogos: colaborações entre arqueologia e antropologia na Amazônia. Anuário Antropológico. v. 39, n.2, p. 13-44, 2014.

SCHAAN, D. P. Múltiplas vozes, memórias e histórias: por uma gestão compartilhada do patrimônio arqueológico da Amazônia. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, v. 33, p. 109-135, 2007.

SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

SILVA, M. A. Colecionamento de coisas, de material arqueológico in Arqueologia e conhecimentos tradicionais nas comunidades ribeirinhas: da terra para lousa. São Paulo: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, 2021.

SIMÕES, M. F. Projeto Marajó. Relatório de Excursão. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1965.

SIMÕES, M. F. Resultados preliminares de uma prospecção arqueológica na região dos rios Goiapi e Camará (Ilha de Marajó). Atas do Simpósio sobre a Biota Amazônica (Antropologia), n.2, p. 207-224, 1967.

SIMÕES, M. F. The Castanheira site: new evidence on the antiquity and history of the Ananatuba Phase (Marajó Island, Brazil). American Antiquity, v. 34, n.4, p. 402-410, 1969.

SIMÕES, M. F.; Figueiredo, A. N. Projeto Marajó. Museu Paraense Emílio Goeldi:Relatório Final. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 1965.

STENBORG, Per. In pursuit of a past Amazon. Archaeological researchers in the Brazilian Guyana and in the Amazon Region by Curt Nimuendajú. Gotemburgo: Elanders Infologistik Vast AB, 2004.

STEWARD, J. H. Handbook of South American Indians. The Tropical Forest Tribes. Washington D.C.: Smithsonian Institution, 1948. v. 3.

TROUFFLARD, Joanna. Testemunhos funerários da ilha do Marajó no Museu Dr. Santos Rocha e no Museu Nacional de Etnologia: Interpretação arqueológica. (Dissertação) - Mestrado em Arqueologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Universidade Nova de Lisboa, Portugal, 2010.

Publicado

2025-09-29

Cómo citar

AZEVEDO, Brenda Bandeira de; MAUÉS, Edne Wagner Ribeiro; ALVES, Daiana Travassos. Museo Arari: sobre fragmentos indios y colecciones domésticas en la Amazonía Marajoara. Hawò, Goiânia, v. 5, 2025. DOI: 10.5216/hawo.v5.81117. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/81117. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Dossiê Arqueologias Marajoara

Categorías