Um objeto arbitrário

discutindo axiomas entre coisas e coisos

Autores

  • Diogo Menezes Costa Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, Pará, Brasil, diomc2@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/hawo.v4.79462

Palavras-chave:

Materialismo, Etnografia, Arqueologia, Linguística, Ecologia

Resumo

A antropologia vem experimentando uma “revolução material” que a faz ultrapassar fronteiras do conhecimento e avançar como uma força poderosa que relaciona humanos e não-humanos. Essa transformação é como uma metanóia, uma mudança radical de perspectiva que nos leva a questionar nossas crenças e a buscar novas formas de compreender a vida. Nesse contexto, este texto tem como objetivo chamar a atenção para os objetos cotidianos que muitas vezes passam despercebidos, mas que têm um papel fundamental na construção da nossa identidade cultural. Por meio de uma abordagem epistemológica cuidadosa, a arqueologia fina que se faz aqui busca explorar para além da técnica e a estética dos artefatos, e assim construir uma etnografia das coisas que nos ajuda a entender melhor a antropologia dos objetos. Trata-se, portanto, também de uma abordagem linguisticamente responsável que valoriza a materialidade do nosso presente, e nos ajuda a compreender melhor quem ou o que somos e como nos relacionamos ecologicamente com o mundo ao nosso redor.

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

COSTA, D. M. Um objeto arbitrário: discutindo axiomas entre coisas e coisos . Hawò, Goiânia, v. 4, p. 1–47, 2024. DOI: 10.5216/hawo.v4.79462. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/79462. Acesso em: 21 dez. 2024.