La Umbanda y sus cosas
una conversación sobre religión y cultura material
DOI:
https://doi.org/10.5216/hawo.v3.71771Palabras clave:
Materialidad;, Religión, Umbanda, Artefactos, Cultura MaterialResumen
El presente ensayo tiene como objetivo comprender cómo las cosas materiales manipuladas en un contexto religioso son percibidas por sus practicantes como elementos esenciales para la expresión y fortalecimiento de la dimensión espiritual. Esta aparente paradoja –la materialidad como condición para la expresión y realización de la inmaterialidad– revela una completa imbricación entre dimensiones que históricamente han sido tratadas como antagónicas y mutuamente excluyentes. Es en contacto con la materialidad que el ser humano expresará su espiritualidad. Es a través del mundo material que lo rodea que reflexionará sobre su existencia, atribuyendo su propio significado a las cosas encontradas en su experiencia.
Citas
CAVALCANTI, Maria Laura V. C. O mundo invisível: cosmologia, sistema ritual e noção de pessoa no espiritismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1983.
CONTINS, Marcia. A circulação social e ritual de objetos materiais em contextos religiosos: as procissões do Divino Espírito Santo e de São Miguel Arcanjo no Rio de Janeiro. In: 27ª Reunião Brasileira de Antropologia. Anais da 27ª RBA. Belém: UFPA, 2010.
CHIESA, Gustavo R. Além do que se vê: magnetismos, ectoplasmas e paracirurgias. Porto Alegre: Multifoco, 2016.
GELL, Alfred. Arte e agência: uma teoria antropológica. São Paulo: Ubu Editora, 2018.
GOLDMAN, Marcio. Histórias, devires e fetiches das religiões afro-brasileiras. Análise Social, vol. XLIV (190). 2009.
HODDER, Ian; TEIXEIRA-BASTOS, Marcio; FERREIRA, Lucio. Isto não é um artigo: dialogando com Ian Hodder sobre a virada ontológica na Arqueologia. Revista de Arqueologia, v. 33, n. 2, p. 118-134, 2020.
INGOLD, Tim. The Perception of the Environment: essays on livelihood, dwelling and skill. London: Routledge, 2000.
INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, v. 18, n. 37, p. 25-44, 20212
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.
LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto modernos dos deuses fe(i)tiches. Bauru: EDUSC, 2002.
LATOUR, Bruno. O que é iconoclash? Ou, há um mundo além das guerras de imagem?. Horizontes Antropológicos. Ano 14, n. 29. Porto Alegre, p. 111-150, 2008.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. Campinas: Papirus, 1997.
LÉVI-STRAUSS, Claude_. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
MAUSS, Marcel; HUBERT, Henri. Sobre o sacrifício. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
MEYER, Birgit; GIUMBELLI, Emerson; RICKLI, João; TONIOL, Rodrigo. (Orgs.). Como as coisas importam: uma abordagem material da religião – textos de Birgit Meyer. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2019.
MILLER, Daniel. Materiality: an introduction. In: MILLER, Daniel (org). Materiality. Durham & London: Duke University Press, 2005.
ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro. São Paulo: Brasiliense, 1999.
RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros baianos. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2006.
TAUSSIG, Michael. Defacement: public secrecy and the labor of the negative. Stanford: Stanford University Press, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Gustavo Ruiz Chiesa
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os(as) autor(es/as) que publicam na Revista Hawò são os responsáveis pelo conteúdo dos artigos assinados e detém os direitos autorais. Concedem à revista, o direito de primeira publicação com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial (Open Archives Iniciative - OAI). Esse recurso, utilizado para periódicos de acesso aberto, permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, o autor deverá informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Hawò. Assim sendo, ainda que a revista seja detentora da primeira publicação, é reservado aos autores o direito de publicar seus trabalhos em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais, mesmo que o processo editorial não tenha sido finalizado.
É reservado à revista, o direito de realizar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical visando manter o padrão de língua, respeitando-se, porém, o estilo dos autores.