The work of washerwomen in the City of Goiás
DOI:
https://doi.org/10.5216/hawo.v3.74641Keywords:
Cidade de Goiás; Lavadeiras; Subalternidade.Abstract
This article is the result of an ethnographic investigation carried out in the City of Goiás, State of Goiás, Brazil. Initially guided by the account of the two laundry workers (mother and daughter), the proposal is to analyze the laundry work as a process of gender subordination. Methodologically, I tried to cross-reference the data from the interview with data from the civil police and images (photographs, sketches) to discuss who these women were and how they were treated in public (rivers and streams) and privately (houses of jefes), an approximation that I seek to accomplish in the light of authors such as: Gayatri Spivak, José Jorge de Carvalho and Georges Vigarello.
References
Referências
ANDRADE, Rita Morais de. Abrindo os trabalhos. In: ANDRADE, Rita Morais de; CABRAL, Alliny Maia; DI CALAÇA, Indyanelle Marçal Garcia (org.). Dossiê: o vestuário como assunto: perspectivas de pesquisa a partir de artefatos e imagens. Goiânia: Cegraf UFG, 2021. (Coleção Desenredos, 13). p. 15-31.
ANDRADE, Rita Morais de. Boué Soeurs RG 7091: a biografia cultural de um vestido. 2008. Tese (Doutorado em História) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/13076. Acesso em: 20 mar. 2021.
BACHELARD, Gaston. A dialética da duração. São Paulo: Ática, 1994.
BITTAR, Maria José Goulart. As três faces de Eva na Cidade de Goiás. 1997. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1997.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças dos velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio da relação do com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CABRAL, Alliny Maia Siqueira de Carvalho. Indumentária e visualidade: modos de vestir de mulheres kalunga sob uma perspectiva histórica (séculos XIX e XX). 2019. Dissertação (Mestrado em Antropologia), Faculdade de Artes Visuais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019. Disponível em: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9497. Acesso em: 20 mar. 2021.
CASEY, Edward S. How to get from space to place in a fairly short stretch of time: Phenomenological prolegomena. In: FELD, Steven; BASSO, Keith H (ed.). Senses of place. Santa Fé, New México: School of American Research Press, 1996. p. 13-52.
CARVALHO, José Jorge de. O olhar etnográfico e a voz subalterna. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 7, n. 15, p. 107-147, jul. 2001. DOI 10.1590/S0104-71832001000100005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/kNnShbTR3wLSWgCspyx8JBv/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 mar. 2021.
DAMASCENO, Caetana Maria. ‘Cor’ e ‘boa aparência’ no mundo do trabalho doméstico: problemas de pesquisa da curta à longa duração. XXVII Simpósio Nacional de História. Conhecimento histórico e diálogo social (RN- Natal), 2013. http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364682879_ARQUIVO_2013_TEXTOanpuh_CaetanaDamasceno.pdf. Acesso em: 06 nov. 2022.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.
GIBSON, James Jerome. The ecological approach to visual perception. London: Lawrence Erlbaum Associates, 1986.
INGOLD, Timothy. Estar vivo. Petrópolis-RJ: Vozes, 2015.
LE BRETON, David. Antropologia das emoções. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, v. 10, p. 7-28, dez. 1993. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763. Acesso em: 20 mar. 2021.
SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu da; LIMA FILHO, Manuel Ferreira. Por uma antropologia do objeto documental: entre “a alma nas coisas” e a coisificação do objeto. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 11, n. 23, p. 37-50, jan./jun. 2005. DOI 10.1590/S0104-71832005000100003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/dwjPbYHRXfYBFSpVgSmRwrx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 mar. 2021.
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
TALARICO, Guilherme. O fotógrafo Alóis Feichtemberger na construção de Goiânia (1936): imagens alegóricas da modernidade. In: COLÓQUIO SOBRE WALTER BENJAMIN E AS IMAGENS DA HISTÓRIA, 2013, Goiânia. Anais [...]. Goiânia: UFG, 2013. Disponível em: https://www.academia.edu/11559433/O_fot%C3%B3grafo_Alois_Feichtenberger_na_constru %C3%A7%C3%A3o_de_Goi%C3%A2nia_1936_imagens_aleg%C3%B3ricas_da_modernid ade. Acesso em: 20 mar. 2022.
TAMASO, Izabela Maria. Em nome do patrimônio: representações e apropriações da cultura na Cidade de Goiás. 2007. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade de Brasília, Brasília, 2007a. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/1995. Acesso em: 20 mar. 2022.
TAMASO, Izabela Maria. Relíquias e patrimônios que o Rio Vermelho levou. In: LIMA FILHO, Manuel Ferreira; BELTRÃO, Jane Felipe; ECKERT, Comelia (org.). Antropologia e patrimônio cultural: diálogos e desafios contemporâneos. Blumenau: Nova Letra, 2007b. p. 199-220.
TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Tradução de Lívia de Oliveira. Londrina: Eduel, 1983.
VIGARELLO, Georges. O limpo e o sujo: uma história da higiene corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Gleidson de Oliveira Moreira Moreira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os(as) autor(es/as) que publicam na Revista Hawò são os responsáveis pelo conteúdo dos artigos assinados e detém os direitos autorais. Concedem à revista, o direito de primeira publicação com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial (Open Archives Iniciative - OAI). Esse recurso, utilizado para periódicos de acesso aberto, permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, o autor deverá informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Hawò. Assim sendo, ainda que a revista seja detentora da primeira publicação, é reservado aos autores o direito de publicar seus trabalhos em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais, mesmo que o processo editorial não tenha sido finalizado.
É reservado à revista, o direito de realizar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical visando manter o padrão de língua, respeitando-se, porém, o estilo dos autores.