Karajá Presence:

experiences and decolonial crisscrossing

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5216/hawo.v3.71037

Keywords:

Inỹ Karajá. Ritxòkò. Decoloniality. Transdisciplinarity.

Abstract

Abstract: This paper presents the decolonial intersections perceived from the participation in the research project 'Presença Karajá cultura material, tramas e trânsitos coloniais', originated at the Universidade Federal de Goiás in 2017; added to the contributions of the discipline ‘Critical interculturality, transdisciplinarity and decolonial methodologies’, by Prof. Elias Nazareno in the Programa de Pós-Graduação em História at UFG, in the second semester of 2020. Studies involving coloniality and decoloniality have been increasingly increasing, with the aim of denaturalize and overcoming the hegemonic Eurocentric perspective of the social, political, economic and cultural models that surround us. What appeared to be a project with the main objective of mapping, identifying and analyzing how collections of ritxòkò dolls are present in collections of national and international museums; promoted debates, reflections and sensitive developments based on the collaboration of indigenous and non-indigenous researchers, belonging to different countries and fields of of knowledge. This study analyzes this transdisciplinary experience as a decolonial practice, and is based on the bibliographic review on the theme, on the debates between the researchers involved, and on the developments that project new objectives and perspectives to the project. 

Keywords: Inỹ Karajá. Ritxòkò. Decoloniality. Transdisciplinarity.

Author Biography

Indyanelle Garcia, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (PPACV/UFG). Mestra em Arte e Cultura Visual pela mesma universidade. Especialista em Gestão dos Processos Produtivos do Vestuário no SENAI. Bacharela em Design de Moda pela UFG e mãe da Leonora! Integra o grupo de pesquisa Indumenta: dress and textiles in Brazil, registrado no CNPq desde 2016 e coordenado pela Profa. Dra. Rita Morais de Andrade (@indumenta.br). E também integra o Grupo de Estudo e Pesquisa Museologia e Interdisciplinaridade (GEMINTER), vinculada ao projeto Presença Karajá: cultura material, tramas e trânsitos coloniais, coordenado pela Profa. Dra. Manuelina M. Duarte Cândido (@presenca_karaja). Foi professora substituta no curso de Design de Moda da Faculdade de Artes Visuais da UFG (2018-2019).

 

References

ABREU, Regina. Patrimonialização das diferenças e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil. In: Memória e novos patrimônios. Open Edition Press, 2015. Disponível em: https://books.openedition.org/oep/868. Acesso em: 27 dez. 2020.

ANDRADE, Rita Morais de. Vestires indígenas em bonecas karajá: argumentos para uma história da indumentária no Brasil. Revista História: questões & debates, Paraná, v. 65, n. 2, p. 197- 222, 2017.

ARTE do índio brasileiro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1966.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; Centro Gráfico, 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 jul. 2021.

BRASIL. IBGE. Os indígenas no Censo Demográfico 2010: primeiras considerações com base no quesito cor ou raça. Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/images/indigenas/estudos/indigena_censo2010.pdf. Acesso em: 30 nov. 2020.

BRASIL. IBGE. Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html busca=1&id=3&idnoticia=2194&t=censo-2010-populacao-indigena-896-9-mil-tem-305-etnias-fala 274&view=noticia. Acesso em: 12 fev. 2019.

BRASIL. FUNAI. Quem são. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/quem-sao?start=1#. Acesso em: 30 nov. 2020.

BOZZANO, Caroline Betemps. Feminismos transacionais descoloniais: algumas questões em torno da colonialidade dos feminismos. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, 2018.

BURKE, Peter. O que é história cultural? Tradução de Sérgio Goes de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

CURY, Marília Xavier. Repatriamento e remanescentes humanos musealia, musealidade e musealização de objetos indígenas. Em questão, Rio Grande do Sul, v. 26, p. 14-42, 2020.

CURY, Marília Xavier. Circuitos museais para a visitação crítica: descolonização e protagonismo indígena. Revista Iberoamerica de Turismo, Alagoas (Brasil) e Girona (Espanha), v. 7, p. 87-113, 2017.

CUSICANQUI, Silvia R. Sociologia de las imágenes. Miradas ch’ixi desde la historia andina. 1. ed. Ciudade Autónoma de Bueno Aires: Tinta Limón, 2015.

DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria; ANDRADE, Rafael Santana Gonçalves de. Projeto de pesquisa Presença Karajá: cultura material, tramas e trânsitos coloniais (Etapa 2 - 2021-2024). UFG. Goiânia, 2020.

DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria; LIMA, Nei Clara de. Relatório Projeto Presença Karajá: cultura material, tramas e trânsitos coloniais Etapa 1 (2017-2020). Disponível em: https://orbi.uliege.be/handle/2268/256194. Acesso em: 2 jan. 2021.

DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria. O estudo da indumentária nos museus do Brasil: potencialidades e desafios. In: ANDRADE, Rita Morais de; DI CALAÇA, Indyanelle Marçal Garcia; CABRAL, Alliny Maia Siqueira de Carvalho (Orgs.). O vestuário como assunto: perspectivas de pesquisa a partir de artefatos e imagens. 13 ed. Goiânia: Desenrêdos UFG, 2020.

FACEBOOK. Presença Karajá: cultura material, tramas e trânsitos coloniais. Disponível em: https://www.facebook.com/Presenca Karaja. Acesso em: 1 dez. 2020.

GONZAGA, Alvaro de Azevedo. Decolonialismo indígena. São Paulo: Matrioska Editora, 2021. Leituras críticas importam, Alvaro de Azevedo Gonzaga (Coord.), 2021. 169 p.

HABER, Alejandro. Nometodologia payanesa: notas de metodologia indisciplinada. Revista Chilena de Antropologia. Chile, v. 23, 2011.

IRIBARRY, Isac Nikos. Aproximações sobre a transdisciplinaridade: algumas linhas históricas, fundamentos e princípios aplicados ao trabalho de equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 3, p. 483-490, 2003.

KOPENAWA, Davi, ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um Xamã Yanomani. São Paulo, Companhia das Letras, 2015. Lei Federal n. 11.645, de 10 março de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei n11645.htm. Acesso em: 02 fev. 2020.

LEITÃO, Rosani Moreira; LIMA, Nei Clara de; LIMA FILHO, Manuel Ferreira; SILVA, Telma Camargo. Bonecas Karajá: arte, memória e identidade indígena no Araguaia - Dossiê descritivo do modo de fazer ritxoko. UFG/IPHAN/FAPEG. Goiânia. Fevereiro de 2011.

LIMA FILHO, Manuel Ferreira; SILVA, Telma Camargo da. A arte de saber fazer grafismo nas bonecas Karajá. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 18, n. 38, p. 45-74, jul./dez. 2012.

MARTINS, Morgana Fernandes; COSTA, Carla Aparecida Da. A inclusão das culturas afrobrasileira e africana nas grades curriculares dos cursos de Moda e Indumentária. Revista de Ensino em Artes, Moda e Design, [s. l.], v. 3, n. 1, p. 089–102, 2019.

MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Revista Epistemologias do Sul, Paraná: Foz do Iguaçu, v. 1, p. 12-32, 2017.

MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS, v. 32, n. 94, p. 1-18, junho 2017.

MÜLLER, T. M. P.; FERREIRA, P. A. B. A. A decolonialidade como emergência epistemológica para o ensino de história. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, Porto (Portugal), v. 26, n. 89. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/326559033_A_decolonialidade_como_emergencia_epistemologica_para_o_ensino_de_historia. Acesso em: 05 ago. 2020.

MUSEU ANTROPOLÓGICO. Vídeo documentário Ritxoko. Outubro 2011. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pP4urvVL97Q. Acesso em: 20 jul. 2022.

NUNES, Eduardo Soares. Transformações Karajá: os “antigos”e o pessoal de “hoje” no mundo dos brancos, 2016, 609 f. Tese (Doutorado em Antropologia) ― Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, 2016.

OCAÑA, Ortiz; ARIAS LOPÉZ, María Isabel. Hacer decolonial: desobedecer a la metodología de investigación. Santo Tomás. 2018. p. 149-168.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Abya Yala. In: IELA: Instituto de Estudos Latinos Americanos, 2009. Disponível em: https://iela.ufsc.br/povos-origin%C3%A1rios/abya-yala. Acesso em: 22 dez. 2020.

POVOS indígenas no Brasil. Karajá: nome. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Karaj%C3%A1#:~:text=%C3%89%20um%20nome%20tupi%20que,

%2C%20consa-gra%20a%20grafia%20Karaj%C3%A1. Acesso em: 24 dez. 2020.

RAPPAPORT, Joanne. Más allá de la escritura: la epistemología de la etnografía en colaboración. Revista Colombiana de Antropología, v. 43, p. 197-229, enero-diciembre 2007.

SANTOS, Vívian Matias dos. Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica feminista à ciência. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 30, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-d=S0102-71822018000100242&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 dez. 2020.

SORIA, Sofía. Crítica, política y pedagogia decolonial: una lectura a contrapelo. Estudios de Filosofía Práctica e Historia de las Ideas. Mendoza (Argentina). v. 19, 2017.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena. Disponível em: https://intercultural. letras.ufg.br/. Acesso em: 30 dez. 2020.

WALSH, Catherine. Prácticas insurgentes de resistir, (re)existiry (re)vivir. Ediciones Abyla Yala, Serie Pensamiento decolonial, 2017. Tomo II.

Published

2022-10-14 — Updated on 2022-11-09

Versions

How to Cite

GARCIA, I. Karajá Presence: : experiences and decolonial crisscrossing. Hawò, Goiânia, v. 3, p. 1–31, 2022. DOI: 10.5216/hawo.v3.71037. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/71037. Acesso em: 27 jul. 2024.

Issue

Section

"Ritxoko is gold!"