The policies of a candidate chief
DOI:
https://doi.org/10.5216/hawo.v3.70407Keywords:
política, eleições, chefia, ameríndiosAbstract
From the field among the Jamamadi, my aim in this article is to introduce the nuances of shamanism of this society, language, way of communicating, related to their own mythical and political aspects, and also a translation to tell the candidacy to councilor of the chief of Massekury to the elections of the municipality of Boca do Acre (AM). Sharing these narrative times with the Jamamadi, I seek to emphasize how the Amerindian and non indigenous aspects are exchanged in these mutual historical transformations.
References
ALBERT, Bruce. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza. Brasília, 1995. Série Antropologia, 174.
ALBERT, Bruce. Situação etnográfica e movimentos étnicos. Notas sobre o trabalho de campo pós-malinowiskiano. Campos: Revista de Antropologia, v. 15, n.1, p.129-144, 2014.
AMADO, Luiz Henrique Eloy. Vukápanavo: o despertar do povo terena para os seus direitos: movimento indígena e confronto político. Rio de Janeiro: E-papers, 2020.
ANDRELLO, Geraldo. Cidade do índio: transformações e cotidiano em Iauaretê. São Paulo: Editora Unesp, 2006.
ANSELL, Aaron. Clientelism, elections, and the dialectic of numerical people in northeast Brazil. Current Anthropology, v. 59, April, 2018. Supplement 18.
APARICIO, Miguel. Os Suruwaha e sua rede de relações. Uma hipótese sobre localidades e coletivos arawa. In: AMOROSO, M. R.; SANTOS, M. G. (org.). Paisagens ameríndias: lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia. São Paulo: TerceiroNome, 2013.
AYRES DE PAULA, Sandra. Territorialidade indígena na Amazônia brasileira do século XXI: o caso Jamamadi. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Geografia. Curitiba: UFPR, 2005.
BONILLA, Oiara. Cosmologia e organização social dos Paumari do Médio Purus (Amazônia). In: Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI, Brasília, v.2, n.1, p.7-60, jul. 2005.
BONILLA, Oiara; CAPIBERIBE, Artionka. A ocupação do Congresso: contra o quê lutam os índios? In: Estudos Avançados, v. 29, n. 83, 2015.
CALAVIA SÁEZ, Oscar. O nome e o tempo dos Yaminawa: etnografia e história dos Yaminawa do Rio Acre. São Paulo: Editora Unesp: ISA; Rio de Janeiro: NUTI, 2006.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Pontos de vista sobre a floresta amazônica. Xamanismo e tradução. Mana, v. 4, n. 1, 1998.
CODATO, A., LOBATO, T.; CASTRO, A. Vamos lutar, parentes! As candidaturas indígenas nas eleições de 2014 no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 93, 2017.
CORRADO, Elis. O Tekoha como uma criança pequena: uma etnografia de acampamentos Kaiowá em Dourados (MS). Dissertação (Mestrado) - IFCH/UNICAMP, Campinas, SP, 2017.
COURSE, M. ; OAKDALE, S. (eds.) et al. Introduction. In: Fluent selves: autobiography, person and history in lowland South America. Lincoln, NE: Univesity of Nebraska Pressed, 2014.
DE PAULA, Luiz Roberto. A dinâmica faccional Xerente: esfera local e processos sociopolíticos nacionais e internacionais. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Antropologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, (SP)2000.
DE PAULA, L. R.; VERDUM, R. Introdução. In: DE PAULA, L.R.; VERDUM, R. Antropologia da política indígena [livro eletrônico]: experiências e dinâmicas de participação e protagonismo indígena em processos eleitorais municipais (Brasil-América Latina). Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia, 2020.
DETIENNE, Marcel. A invenção da mitologia. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1992.
FABIAN, Johannes. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
FAUSTO, Carlos. Inimigos fiéis: história, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo: EDUSP, 2001.
FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo, n. 13. p. 155-161, 2005.
GOLDMAN, Marcio. Como funciona a democracia: uma teoria etnográfica da política. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.
GRAHAM, Laura. Citando Mário Juruna: imaginário linguístico e transformação da voz indígena na imprensa brasileira. Mana, v. 17, n. 2, p. 271-312, 2011.
IUBEL, Aline Fonseca. Transformações políticas e indígenas: movimento e prefeitura no alto rio Negro. Tese (Doutorado) - Universidade de São Carlos, São Paulo, 2015.
JESUS, Samuel de. Índios no poder: a atuação política do indígena brasileiro. As trajetórias e as vozes de Juruna, Raoni, Aílton Krenak e Marcos Terena. Taiguara e-books, 2017.
JURUNA, Mário. O gravador do Juruna. In: HOHFELDT, Antônio; HOFFMANN, Assis (org.). O gravador do Juruna. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.
KRENAK, Ailton. Encontros: Ailton Krenak. In: COHN, Sergio (org.) Encontros: Ailton Krenak. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2015.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MATOS, Maria Helena. Rumos do movimento indígena no Brasil contemporâneo: experiências exemplares no Vale do Javari. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação, Universidade de Campinas, Campinas, 2006.
NEVES, Roberta. O ícone Raoni: líder indígena Mebêngôkre no cenário global. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação, Universidade de Campinas, Campinas, São Paulo, 2014.
OLIVEIRA, Alessandro. Política e políticos indígenas: a experiência Xakriabá. Programa de Pós-Graduação, Universidade de Brasília, 2008.
OLIVEIRA, Éder Alcântara. História dos Terena da Aldeia Buriti: memória, rituais, educação e luta pela terra Dissertação (Mestrado) - Curso de História - Universidade Federal da Grande Dourados, 2013.
OLIVEIRA, Éder Alcântara. Uma apresentação iconográfica dos rituais religiosos/culturais Terena na Aldeia Buriti, MS. Tellus, Campo Grande, MS, ano 16, n. 30, p. 177-186, jan./jun. 2016
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. Índios e eleições. In: RICARDO, C. A.; CARELLI, V. Aconteceu: povos Indígenas do Brasil. [Edição] especial, 1982 (1983).
OLIVEIRA FILHO, J.; GRUBER, J.; PAOLIELLO, V.M. Do Solimões a Brasília: a luta dos Ticuna pela demarcação. In: Terra Maguta: a luta pela demarcação das Terras Ticuna no Alto Solimões. PETI/MAGUTA/CEDI, 1988.
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de; SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. Os Ticuna no Alto Solimões e a luta pela terra: o massacre de São Leopoldo e o seu contexto. In: Terra Maguta: a luta pela demarcação das Terras Ticuna no Alto Solimões. PETI/MAGUTA/CEDI, 1988.
PANTOJA, Mariana Ciavatta. Os Milton: cem anos de história nos seringais. Rio Branco: EDUFAC, 2008.
PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Bons chefes, maus chefes, chefões: elementos de filosofia política ameríndia. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 54, n. 2, p. 857-883, 2011.
PETRONI, Mariana. Índios em movimento: a trajetória política de Álvaro Tukano. Tese (Doutorado) - Universidade de Campinas, Campinas, SP, 2015.
PIMENTEL, Spensy. Elementos para uma teoria política kaiowá e guarani. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
RAMOS, Alcida. O índio hiper real. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 10, n. 28, jun. 1995.
RANGEL, Lucia Helena Vitalli. Os Jamamadi e as armadilhas do Tempo Histórico. Tese (Doutorado) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais (Antropologia), Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 1994.
REGO, André. João Baitinga: análise sobre protagonismo político e histórico a partir da trajetória de um índio (Bahia, 1804-1857). In: VERDUM, Ricardo; DE PAULA, Luís Roberto. Antropologia da política indígena: experiências e dinâmicas de participação e protagonismo indígena em processos eleitorais municipais (Brasil-América Latina). Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia, 2020. p.137-169.
RIBEIRO, Florbela. Políticas Tenetehara e Tenetehara na política: um estudo sobre as estratégias de uma campanha eleitoral direcionada a uma população indígena. Dissertação (Mestrado) – PPGAS, USP, 2009.
SMILJANIC, Maria Inês et al. Da aldeia à Câmara Municipal: candidatos indígenas nas eleições de 2008. In: SMILJANIC, Maria Inês; PIMENTA, José; BAINES, Stephen (org.). Faces da indianidade. Curitiba: Nexo Design, 2009. p.155-168.
SOARES, Renato. Das comunidades à federação: associações indígenas no Alto Rio Negro. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
SOUZA, Ingrid D. Pedrosa. Gente da mata: considerações sobre a história, alteridade e transformação entre os Jamamadi do Médio Purus. In: MENDES DOS SANTOS, Gilton; APARICIO, Miguel (org.). Redes Arawa: ensaios de etnologia do médio Purus. Manaus: EDUA, 2016. p.189-222
STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico. In: STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, 2014. p. 345-306.
VALENTIM, Marco Antônio. Talvez eu não seja um homem: antropomorfia e monstruosidade no pensamento ameríndio. Campos: Revista de Antropologia, v. 15, n. 2, p. 9-26, 2014.
VANZOLINI, Marina. Eleições na aldeia ou o Alto Xingu contra o Estado? Anuário Antropológico, Brasília, v. 36, n. 1, p. 31-54, 2011.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. In: VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da Alma Selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 345-400.
TAUSSIG, Michael. Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem: um estudo sobre o terror e a cura. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
XIMENES, Lenir. A retomada Terena em Mato Grosso do Sul: oscilação pendular entre os tempos e espaços da acomodação em reservas, promoção da invisibilidade étnica e despertar guerreiro. UFGD, Dourados, MS, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Hugo Ciavatta
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os(as) autor(es/as) que publicam na Revista Hawò são os responsáveis pelo conteúdo dos artigos assinados e detém os direitos autorais. Concedem à revista, o direito de primeira publicação com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial (Open Archives Iniciative - OAI). Esse recurso, utilizado para periódicos de acesso aberto, permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, o autor deverá informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Hawò. Assim sendo, ainda que a revista seja detentora da primeira publicação, é reservado aos autores o direito de publicar seus trabalhos em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais, mesmo que o processo editorial não tenha sido finalizado.
É reservado à revista, o direito de realizar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical visando manter o padrão de língua, respeitando-se, porém, o estilo dos autores.
