Playing Caboco in Maracatu of Mata Norte, Pernambuco

Authors

  • Noshua Amoras Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Keywords:

Zona da Mata, Pernambuco, Popular Culture, Maracatu

Abstract

This article approaches the figures of maracatu, a cultural practice typical of the Zona da Mata region in the state of Pernambuco, Brazil. These figures constitute the most visual aspect of this practice since they involve ritual ornamentation that are carefully handmade with small objects in a way that defines those characters in certain “types” such as baianas, cabocos, índias and others. Beyond this level, there is a less tangible dimension regarding the bodily transformations of the folgazões (those who play Maracatu), which are associated with the tempo antigo (the maracatu’s old times), evoking both admiration and fear. Focusing in the figure of caboco, this article arguments that playing of caboco consists of experimenting these boidly transformations and establishing bounds with different forces, being able to experimenting them in an appropriate way.

References

ACSELRAD, M. Viva a pareia! Corpo, dança e brincadeira no Cavalo-Marinho de Pernambuco. Recife: Ed. Universitária UFPE, 2013.

ACSELRAD, M. Dançando contra o Estado: a relação dança e guerra nas manobras dos caboclinhos de Goiana/Pernambuco. Tese (Doutorado em Antropologia e Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2019.

AMORAS, N. Manobras e evoluções: Etnografia dos movimentos do Maracatu Leão de Ouro de Condado. Monografia (Graduação em Ciências Sociais – Antropologia), Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

AMORAS, N. Composição e metamorfose no maracatu da Mata Norte de Pernambuco. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

ASSIS, M. E. Cruzeiro do forte a brincadeira e o jogo de identidade em um Maracatu Rural. Dissertação (Mestrado em Antropologia), Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1997.

BASTIDE, R. Imagens do Nordeste místico em branco e preto. Rio de Janeiro: Ed. Cruzeiro, 1945.

BONALD NETO, O. Os Caboclos Azougados de Ogum. In: MAIOR, M. S.; SILVA, L. D. (Org.). Antologia do Carnaval do Recife. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 1991.

CHAVES, S. O. A. de C. Carnaval em terras de caboclo: uma Etnografia sobre Maracatus de Baque Solto. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

FREYRE, G. Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife. Recife: José Olympio, 1963.

GARRABÉ, L. Les rythmes d’une culture populaire: les politiques du sensible dans le maracatu-de-baque-solto, Pernambuco, Brésil. Thèse (Doctorat en Esthétique, Sciences et Technologies des Arts, Études Théâtrale, Ethnóscelonogie). Université de Paris 8 Vincennes Saint Denis, Saint-Denis, 2010.

MEDEIROS, R. B. Maracatu Rural: luta de classes ou espetáculos? Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 2005.

MELLO, C. C. do A. Aquém da possessão: a noção de irradiação nos estudos de religião de matriz africana. Anuário Antropológico, Brasília, v. 45, n. 2, p. 146-163, maio/ago. 2020.

MURPHY, J. P. Cavalo-Marinho pernambucano. Tradução de André de Paula Bueno. Belo Horizonte: UFMG, 2008.

OLIVEIRA, V. de. Os indecifráveis Tuchauás. Contraponto, Ano II, n. 7, mar. 1948.

SENA, J. R. F. de. Maracatus Rurais de Recife: entre a religiosidade popular e o espetáculo. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) – Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012.

SILVA, A. V. da. Travestilidade masculina no Maracatu Rural pernambucano: gênero, ritual e performance em Nazaré da Mata/PE. Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

SUMAIA, S. Dos canaviais à capital: cabocarias de flecha, maracatus de orquestra, baque solto, rural. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.

SUMAIA, S. ‘O caboco velho, antigo, sabe brincar. Vai respeitar!’ A diversidade dos rituais espirituais na brincadeira do Maracatu de Baque solto/rural. Itacoatiara: uma revista online de cultura, Recife, ano 2, n. 1, p. 62-75, abr. 2012.

STRATHERN M. Feathers and shells: learning to see. Lectures given in the Department of Social Anthropology, Cambridge University, Master Class v. 2, HAU, Chicago, p. 21-53, 2008.

TEIXEIRA, R. D. A poética do Cavalo-Marinho: brincadeira-ritual na Zona da Mata de Pernambuco. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

TEIXEIRA, R. D. Cuidado e proteção em brinquedos de cavalo-marinho e maracatu da Zona da Mata Pernambucana. Anuário Antropológico, Brasília, v. 41, p. 77-94, 2016.

TENDERINI, H. M. Na pisada do galope Cavalo Marinho na fronteira traçada entre brincadeira e realidade. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.

VICENTE DA SILVA, S. Festa de caboclo. Recife: Ed. Associação Reviva, 2005. (Coleção Maracatu e Maracatuzeiros, v. 1).

WAGNER, R. The innovation of meaning in Daribi religion. Chicago: University of Chicago Press, 1972.

Published

2021-01-20

How to Cite

AMORAS, N. Playing Caboco in Maracatu of Mata Norte, Pernambuco. Hawò, Goiânia, v. 1, p. 1–30, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/65532. Acesso em: 16 jul. 2024.

Issue

Section

Dossiê Corpo em Dança: transformações, ritmos e lugares