Histórias afloradas
questionamentos sobre as coleções domésticas de artefatos arqueológicos da Amazônia.
DOI:
https://doi.org/10.5216/hawo.v4.78215Palavras-chave:
Coleção Doméstica, Coleções Plurais, Arqueologia Amazônica, Colecionamento, AfetoResumo
Coleções domésticas proveniente de sítios arqueológicos é uma realidade muito comum na Amazônia, com essa perspectiva, esse artigo tem como objetivo acompanhar o trajeto de uma coleção doméstica de Terra Santa, oeste do Pará, até o Museu Paraense Emílio Goeldi. O afloramento constante de materiais arqueológicos na Amazônia oferece vestígios valiosos para a reconstrução da história dos primeiros povos na região. O artigo explora a prática do colecionamento de cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Além disso, argumenta que o colecionismo é uma forma de usufruir do patrimônio arqueológico, ressaltando que guardar e montar pequenas coleções são atos de proteção e atribuição de valores afetivos. Por fim, enfatiza a importância das coleções plurais, como a Coleção Ruth Neia, para os estudos arqueológicos, reconhecendo seu valor científico e destacando sua relevância nas regiões de pesquisas de cerâmica Pocó e Konduri.
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