Museus e coleções arqueológicas: perspectivas antropológicas
Ap´resentação
Palavras-chave:
Coleções arqueológicas. Perspectivas antropológicas., Museus arqueológicos.Resumo
Este dossiê visa contribuir para o debate acerca do papel social dos museus e instituições de guarda de acervos arqueológicos a partir de uma perspectiva antropológica. Nos últimos anos, museus antropológicos vêm buscando mudanças nas práticas museais mais afinadas com agendas decoloniais, voltadas para as comunidades relacionadas a seus acervos, em especial, mas não somente, os povos indígenas, ressignificando coleções e possibilitando narrativas multivocais, para além do discurso científico/acadêmico. Os museus de arqueologia, assim como a prática arqueológica em amplo senso, apesar de lidarem com patrimônios de alta relevância para essas agendas - muitas vezes testemunhos de histórias de longa duração que importam para o presente e futuro de diferentes coletivos e lugares - enfrentam desafios particulares para caminhar nesta direção. São desafios que se devem tanto às práticas da pesquisa e colecionamento arqueológico, como a concepções institucionais sobre o que deve ser um museu de arqueologia, uma coleção ou até mesmo uma pesquisa arqueológica. Desafios também surgem no âmbito do colecionamento e da ressignificação destes acervos por pessoas, coletivos e comunidades, evidenciando experiências plenas de potencialidade, mas que demandam mudanças no campo jurídico e institucional.
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