Compreendendo as relações do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás com os seus públicos
Palavras-chave:
Museus. Públicos. Museu Antropológico.Resumo
Este artigo tem como objetivo abordar a relação entre museus e públicos, desde a segunda metade do século XX até chegar nos novos públicos dos museus contemporâneos, tomando comobase a exposição de longa duração do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG) “Lavras e Louvores”. Também será discutido a questão das diversas narrativas que os públicos constroem em diálogo com os objetos expostos em uma mostra ou exposição. A segmentação do público visitante do MA/UFG será apresentada, bem como será trazido um painel acerca dos públicos desse museu, por meio de instrumentos de análise que conjugam abordagens quantitativas e qualitativas.
Referências
ABREU, R. M. R. M.; OLIVEIRA, R.A. Museus, narrativas e memória coletiva no Rio de Janeiro. In: LIMA FILHO, Manuel; ABREU, Regina; ATHIAS,Renato. (Org.). Museus e atores Sociais: perspectivas antropológicas. Recife:
Editora da UFPE/ABA Publicações 2016. v. 1, p. 30-54.
BOURDIEU, P.; DARBEL, A. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Zouk, 2003. 243 p.
BOURDIEU, P.; DARBEL, A. O Amor pela Arte. Os museus de arte na Europa e seu público. 1. ed. São Paulo: Editora da Universidade de SãoPaulo, 1969. 241p.
BRASIL. Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Departamento de Museus e Centros Culturais. Cadernos de diretrizes museológicas. 2. ed. Brasília, 2006.
CANCLINI, N.G. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Tradução: Luiz Sérgio Henriques. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. 283p.
Revista Hawò. 2020, v.1
FALK, John; DIERKINK, Lynn. The museum experience. Washington DC, Whalesback Books (1992).
GONÇALVES. O. Patrimônio como categoria de pensamento. In: ABREU, R.; CHAGAS, M. (Org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. p. 171-172.
KÖPTCKE, L. Sepúlveda. Bárbaros, escravos e civilizados: o público dos museus no Brasil. Revista do Patrimônio Histórico e Nacional, Rio de Janeiro, n. 31, p.184-205, 2005.
MARANDINO, M. Prefácio. In: MARTINS, L.C.; NAVAS, A.M.; CONTIER, D.; SOUZA, M.P.C. (Org.). Que público é esse? Formação de públicos de museus e centros culturais. 1. ed. São Paulo: Percebe, 2013. 76p.
MORAES WICHERS, C.A. Narrativas arqueológicas e museológicas sob rasura: provocações feministas. Revista de Arqueologia, Pelotas, v. 30, p. 35-50, 2017.
RIVIÈRE, G.H. La museologie Selon Georges-Henri Rivière. Cours de Muséologie/Textes et témoignages. Bordas, França: Dunod, 1989.
RUBIALES, R. Significante: breves notas sobre interpretación y museos. 1. ed. Educacion e Museos, 2008. E-Book. ISBN 978-85-914076-0-6. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/58643478/interpretacion-en-museos. Acesso em: 18 nov. 2019.
STUDART, D.; ALMEIDA, A.; VALENTE, M. Pesquisa de público em museus: desenvolvimento e perspectivas. In: GOUVÊA, G.; MARANDINO, M.; LEAL, M. Educação e Museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciência. Rio de Janeiro: Access Editora, 2003. p. 129-157.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os(as) autor(es/as) que publicam na Revista Hawò são os responsáveis pelo conteúdo dos artigos assinados e detém os direitos autorais. Concedem à revista, o direito de primeira publicação com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial (Open Archives Iniciative - OAI). Esse recurso, utilizado para periódicos de acesso aberto, permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, o autor deverá informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Hawò. Assim sendo, ainda que a revista seja detentora da primeira publicação, é reservado aos autores o direito de publicar seus trabalhos em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais, mesmo que o processo editorial não tenha sido finalizado.
É reservado à revista, o direito de realizar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical visando manter o padrão de língua, respeitando-se, porém, o estilo dos autores.