Comparação da atividade de ácidos graxos essenciais e biomembrana na microbiota de feridas crônicas infectadas

Autores

  • Geovana Eloisa Quege Universidade Federal de Goiás
  • Maria Márcia Bachion Universidade Federal de Goiás
  • Ruy de Souza Lino Junior Universidade Federal de Goiás
  • Ana Beatriz Mori Lima Universidade Federal de Goiás
  • Priscila Santos Ferreira Universidade Federal de Goiás
  • Queiliene Rosa dos Santos Universidade Federal de Goiás
  • Fabiana Cristina Pimenta Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10.46736

Palavras-chave:

Infecção dos ferimentos, Cicatrização de feridas, Hanseníase, Úlcera da perna, Viabilidade microbiana.

Resumo

Em pessoas curadas de hanseníase, as úlceras em membros inferiores representam um desafio aos profissionais, por serem crônicas, infectadas e recorrentes. Esta pesquisa teve como objetivo comparar a ação de uma biomembrana de látex (Biocure®) e de um produto à base de AGE (Dersani®) na microbiota de feridas crônicas infectadas, em pessoas que receberam alta do tratamento para hanseníase. Trata-se de pesquisa realizada no Hospital de Dermatologia Sanitária, de Goiânia (GO), no período de fevereiro a outubro de 2007, na qual participaram 8 pessoas curadas de hanseníase, com 19 feridas infectadas, que foram, alocadas aleatoriamente em grupo A (tratado com Dersani®) e grupo B (tratado com Biocure®). Foram identificados Staphylococcus aureus (50%), Pseudomonas aeruginosa (35,7%), Proteusvulgaris (8,2%), Enterobacter aerogenes (3,3%) e Escherichia coli (2,7%). Os resultados obtidos in vivo sugerem que o Dersani® tenha efeito antimicrobiano positivo sobre Enterobacter aerogenes e o Biocure® sobre Pseudomonas aeruginosa. Os resultados in vitro mostraram ausência de atividade de ambos os produtos sobre os microrganismos isolados das lesões.

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Biografia do Autor

Geovana Eloisa Quege, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira, aluna do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Mestrado, na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: geoenf@gmail.com

Maria Márcia Bachion, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: mbachion@fen.ufg.br.

Ruy de Souza Lino Junior, Universidade Federal de Goiás

Enfermeiro, Doutor em Patologia, Professor Adjunto do Instituto de Patologias Tropicais e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. E-mail: ruy@iptsp.ufg.br

Ana Beatriz Mori Lima, Universidade Federal de Goiás

Farmacêutica, aluna do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia – Mestrado, do Instituto de Patologias Tropicais e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. E-mail: biamori@uol.com.br

Priscila Santos Ferreira, Universidade Federal de Goiás

Aluna de graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: prisf_enf@yahoo.com.br.

Queiliene Rosa dos Santos, Universidade Federal de Goiás

Aluna de graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: queiliene@hotmail.com.

Fabiana Cristina Pimenta, Universidade Federal de Goiás

Farmacêutica, Doutora em Microbiologia, Professora Adjunta do Instituto de Patologias Tropicais e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. E-mail: pimentaf@hotmail.com

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Publicado

15/05/2017

Edição

Seção

Artigo Original