Validade e confiabilidade do questionário de avaliação multidimensional após o infarto do miocárdio
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v22.55886Palabras clave:
Qualidade de Vida, Infarto Agudo do Miocárdio, Estudos de Validação, Doenças CardiovascularesResumen
Objetivou-se avaliar as evidências de confiabilidade e a validade do questionário de Avaliação Multidimensional de Qualidade de Vida em pacientes após o infarto do miocárdio. Estudo metodológico. A confiabilidade foi verificada por meio da análise da consistência interna e pelo teste-reteste (α de Cronbach). A reprodutibilidade foi verificada com a avaliação intra e interexaminadores. A validade do instrumento foi calculada por meio da validade de constructo e critério através da validade convergente e concorrente. A amostra foi composta por 83 pacientes, sendo 51 pacientes internados e 32 ambulatoriais. Todos os domínios apresentam correlação significativa com escore geral. O questionário de Avaliação Multidimensional de Qualidade de Vida possui evidências de validade e confiabilidade em comparação ao questionário SF-36 com correlação de 0,89 (p<0,01). O Alfa de Cronbach obtido nos pacientes internados ambulatoriais foi de 0,85 e 0,83 respectivamente. O instrumento apresenta evidências de confiabilidade e validade para aplicação no Brasil em ambientes ambulatoriais e hospitalares.
Descargas
Citas
Ranjandish F, Mahmoodi H, Shaghaghi A. Psychometric responsiveness of the health-related quality of life questionnaire (HeartQoL-P) in the Iranian post-myocardial infarction patients. Health and Quality of Life Outcomes [Internet]. 2019 [acesso em: 19 mar. 2019];17(10). Disponível em: https://hqlo.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12955-018-1075-8#citeas. https://doi.org/10.1186/s12955-018-1075-8.
Stevens B, Pezzullo L, Verdian L, Tomlinson J, George A, Bacal F. The economic burden of heart conditions in Brazil. Arq Bras Cardiol [Internet]. 2018 [acesso em: 19 mar. 2019];111(1):29-36. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2018001300029. http://dx.doi.org/10.5935/abc.20180104.
Arnold SV, Smolderen KG, Kennedy KF, Li Y, Shore S, Stolker JM, et al. Risk factors for rehospitalization for acute coronary syndromes and unplanned revascularization following acute myocardial infarction. J Am Heart Assoc [Internet]. 2015 [acesso em: 02 set. 2017];4(2):e001352. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4345868/. http://dx.doi.org/10.1161/JAHA.114.001352.
Francis T, Kabboul N, Rac V., et al. The effect of cardiac rehabilitation on health-related quality of life in patients with coronary artery disease: a metaanalysis. Can J Cardiol [Internet]. 2019 [acesso em: 29 maio 2020];35(3):352-64. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30825955/. http://dx.doi.org/10.1016/j.cjca.2018.11.013.
Lidell E, Höfer S, Saner H, Perk J, Hildingh C, Oldridge N. Health-related quality of life in European women following myocardial infarction: a cross-sectional study. Eur J Cardiovasc Nurs [Internet]. 2015 [acesso em: 02 set. 2017];14(4):326-33. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24821717. http://dx.doi.org/10.1177/1474515114535330.
Fiorin BH. Evidências de validade e confiabilidade da escala de avaliação multidimensional – MIDAS em pacientes após infarto agudo [tese de doutorado]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2016.
Fiorin BH, Oliveira ERA, Moreira RSL, Luna FB. Adaptação transcultural do Myocardial Infarction Dimensional Assessment Scale (MIDAS) para a língua portuguesa brasileira. Ciênc Saúde Coletiva. 2018;23(3):785-3. https://doi.org/10.1590/1413-81232018233.08332017.
Bohmer E; Kristiansen IS; Arnesen H; Halvorsen S. Health-related quality of life after myocardial infarction, does choice of method make a difference? Scand Cardiovasc J. 2014;48(4):216-22. http://dx.doi.org/10.3109/14017431.2014.923581.
Agathão BT, Reichenheim ME, Moraes CL. Qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes escolares. Ciênc Saúde Coletiva [Internet]. 2018 [acesso em: 19 mar. 2019];23(2):659-68. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232018000200659&script=sci_abstract&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018232.27572016.
Pilatti LA, Pedroso B, Gutierrez GL. Propriedades psicométricas de instrumentos de avaliação: um debate necessário. RBECT. 2010;3(1):81-91. http://dx.doi.org/10.3895/S1982-873X2010000100005.
Thompson DR, Watson R. Mokken scaling of the Myocardial Infarction Dimensional Assessment Scale (MIDAS). J Eval Clin Pract [Internet]. 2011 [acesso em: 04 set. 2017];17(1):156-9. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20831664/. http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2753.2010.01415.x.
Oliveira F, Kuznier TP, Souza CC, Chianca TCM. Aspectos teóricos e metodológicos para adaptação cultural e validação de instrumentos na enfermagem. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2018 [acesso em: 08 fev. 2020];27(2):e4900016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tce/v27n2/0104-0707-tce-27-02-e4900016.pdf. http://dx.doi.org/10.1590/0104-070720180004900016.
World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva: WHO; 1998.
Guillemin F, Bombardier C, Beaton D. Crosscultural adaptation of health-related quality of life measures: literature review and proposed guidelines. J Clin Epidemiol [Internet]. 1993 [acesso em: 28 ago. 2017];46(12):1417-32. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8263569/. http://dx.doi.org/10.1016/0895-4356(93)90142-n.
Beaton DE, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Spine [Internet]. 2000 [acesso em: 29 ago. 2017];25(24):3186-91. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11124735. http://dx.doi.org/10.1097/00007632-200012150-00014.
Reichenheim ME, Moraes CL. Operationalizing the cross-cultural adaptation of epidemological measurement instruments. Rev Saúde Pública [Internet]. 2007 [acesso em: 19 maio 2020];41(4):665-73. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000400024&lng=en. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006005000035.
Reis PAM, Carvalho ZMF, Darder JJT, Oriá MOB, Studart RMB, Maniva SJCF. Adaptação transcultural do Quality of Life Index Spinal Cord Injury – Version III. Rev Esc Enferm USP. 2015;49(3):403-10. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000300007.
Fortes CPDD, Araújo APQC. Check list para tradução e adaptação transcultural de questionários em saúde. Cad Saúde Coletiva [Internet]. 2019 [acesso em: 08 fev. 2020];27(2):202-09. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000200202. http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201900020002.
Machado RS, Fernandes ADBF, Oliveira ALCB, Soares LS, Gouveia MTO, Silva GRF. Métodos de adaptação transcultural de instrumentos na área da enfermagem. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 2018 [acesso em: 08 fev. 2020];39:e2017-0164. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472018000100501&script=sci_abstract&tlng=pt. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0164.
Hardouin JB, Bonnaud-Antignac A, Sébille V. Nonparametric item response theory using Stata. The Stata Journal [Internet]. 2011 [acesso em: 17 ago. 2017]; 11(1):30-51. Disponível em: http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/166263/2/sjart_st0216.pdf. https://doi.org/10.1177/1536867X1101100102.
Fiorin BH, Oliveira ERA, Moreira RSL, Filho BL. Adaptação transcultural: uma revisão sistemática do método. Revista CPAQV. 2019;11(1):23-9. https://doi.org/10.36692/cpaqv-v11n1-13.
Alwin D. Margins of error: a study of reliability in survey measurement. New Jersey: Wiley & Sons; 2007.
Rupp AA, Templin J, Henson RA. Diagnostic measurement: theory, methods, and applications. New York: The Guilford Press; 2010.
Asparouhov T, Muthén B. Multiple-group factor analysis alignment. Structural Equation Modeling [Internet]. 2014 [acesso em: 20 ago. 2017];21:495-508. Disponível em: http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10705511.2014.919210. https://doi.org/10.1080/10705511.2014.919210.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Eletrônica de Enfermagem
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
