Adesão à prática de higienização das mãos por profissionais de saúde de um Hospital Universitário
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.7656Palavras-chave:
lavagem de mãos, infecção hospitalar, pessoal de saúde.Resumo
A higienização das mãos (HM) é a medida mais simples e efetiva e de menor custo no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. Este estudo tem como objetivo avaliar a adesão dos profissionais da área de saúde quanto à prática de higienização das mãos. Pesquisa descritiva do tipo quantitativa realizada por meio de um banco de dados do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de um hospital escola da região Centro-oeste. A análise foi realizada por meio do programa SPSS versão 16.0. Foram analisadas 1316 oportunidades de HM, dessas 951 (72,3%) não ocorreram à adesão a essa prática. Em relação às situações que não ocorreram à adesão, destaca-se antes da realização de procedimento não invasivo com o paciente com 24%. A adesão à HM, segundo as normas regulamentadas pelos órgãos competentes, não se apresenta incorporada à prática diária dos profissionais de saúde dessa instituição e, desta forma, ações educativas com vistas a orientar e motivar esses profissionais à prática correta e frequente de HM devem ser discutidas e implementadas.
Downloads
Referências
Sousa CMM, Alves MSF, Moura MEB, Silva AO. Os direitos dos usuários da saúde em casos de infecção hospitalar. Rev Bras Enferm. 2008;61(4):411-7.
World Health Organization, World Alliance for Safer Health Care. WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. First Global Patient Safety Challenge Clean Care is Safer Care. Geneva: WHO Press; 2009.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Manual de segurança do paciente – higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília: ANVISA/MS; 2008. 100 p.
Rocha LA, Borges LFA, Filho PPG. Falta de adesão à lavagem de mãos, ação irritante do uso de sabão e luvas e sua influência na microbiota qualitativa e quantitativa das mãos de enfermeiros. NewsLab. 2007;82:114-22.
World Heath Organization. The WHO Guidelines on hand hygiene in health care (Advanced Draft). Global Patient Safety Challenge 2005-2006: “Clean Care Is Safer Care”. Geneva: WHO Press, 2006. 205 p.
Semmelweis I. The etiology, concept and prophylaxis of childbed fever [excerpts]. In: Buck C, Llopis A, Najera E, Terris M, editors. The challenge of epidemiology—issues and selected readings. Washington: PAHO Scientific Publication; 1988. p. 46-59.
Oliveira AC, Werly A, Ribeiro MR, Neves FAC, Fernandes Junior FF, Oliveira Junior FS. Handwashing adhesion between the multiprofissional team of the infantile intensive care unit. A descriptive study. Online Braz J Nurs. [Internet]. 2007 [cited 2010 jun 30];6(1). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/issue/view/6
Neves ZCP, Tipple AFV, Souza ACS, Pereira MS, Melo DS, Ferreira LR. Hand hygiene: the impact of incentive strategies on adherence among healthcare workers from a newborn intensive care unit. Rev Lat Am Enfermagem [Internet]. 2006 [cited 2010 jun 30];14(4):546-52. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/v14n4a12.pdf
O'Boyle CA, Henly SJ, Larson E. Understanding adherence to hand hygiene recommendations: the theory of planned behavior. Am J Infect Control. 2001;29(6):352-60.
Kunzle SEM, Pereira CS, Alves KC, Pelá NTR, Gir E. Auxiliares e técnicos de enfermagem e controle de infecção hospitalar em centro cirúrgico: mitos e verdades. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(2):214-20.
Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 196/96 – Normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 1996.
Scheidt KLS, Carvalho M. Avaliação da prática da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde em atividades lúdico-educativas. Rev. enferm. UERJ. 2006;14(2):221-5.
Won SP, Chou HC, Hsieh WS, Chen CY, Huang, SM, Tsou KI et al. Handwash¬ing program for the prevention of nosocomial infections in a neonatal intensive care unit. Infect Control Hosp Epidemiol. 2004;25(9):742-6.
Mendonça AP, Fernandes MSC, Azevedo JMR, Silveira WCR, Souza ACS. Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúde em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Acta. Sci. Health. Sci.. 2003;25(2):147-53.
Boyce JM, Pittet D, Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee; HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. Infect Control Hosp Epidemiol. 2002;23(Suppl.12):S3-40.
Schneider J, Moromisato D, Zemetra B, Rizzi-Wagner L, Rivero N, Mason W, Imperial-Perez F, Ross L. Hand hygiene adherence is influenced by the behavior of role models. Pediatr Crit Care Med. 2009;10(3):360-3.
Martinez MR, Campos LAAF, Nogueira PCK. Adesão à técnica de lavagem de mãos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Rev Paul Enferm. 2009;27(2):179-85.
Kampf G, Kramer A. Epidemiologic background of hand hygiene and evalu¬ation of the most important agents for scrubs and rubs. Clin Microbiol Rev. 2004;17(4):863-93.
Correa I, Ranali J, Pignatari ACC. Observação do comportamento dos profissionais em relação ao procedimento da lavagem das mãos no plano assistencial à criança internada. Nursing (São Paulo). 2001;4(42):18–21.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2010 Revista Eletrônica de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.