Percepção das mães sobre o processo comunicacional na unidade de terapia intensiva neonatal

Autores

  • Tarciany F. Fraga Instituto de Cardiologia de São José
  • Lúcia Nazareth Amante Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jane Cristina Anders Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maria Itayra Coelho de Souza Padilha Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luizita Henckemaeir Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Roberta Costa Universidade Federal de Santa Catarina
  • Lisnéia Fabiani Bock Centro Universitário Metodista do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11.47175

Palavras-chave:

Enfermagem Neonatal, Comunicação, Terapia Intensiva Neonatal

Resumo

Este estudo teve como objetivo compreender a percepção da mãe sobre o processo comunicacional entre esta e a equipe de enfermagem na internação do recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital escola do sul do Brasil. Conduziu-se a coleta de dados mediante entrevista semi-estruturada, realizada com sete mães de recém-nascidos internados neste setor em 2007. A análise dos dados foi qualitativa. As mães perceberam que o processo comunicacional era utilizado de forma inadequada por alguns membros da equipe de enfermagem; que a mecanização do cuidado e a falta de compromisso profissional influenciavam no processo de comunicação, tanto na compreensão das mensagens quanto no relacionamento interpessoal e no acolhimento. Os resultados revelaram a necessidade de preparar os profissionais de enfermagem sobre o atendimento a família e o uso da comunicação terapêutica, incluindo o seu ensino na graduação e na educação em serviço. Cabe ressaltar dois pontos essenciais para o cuidado das mães nas unidades assistenciais de saúde: oferta periódica de momentos educativos para a equipe de saúde sobre os temas comunicação e família e a inclusão dos temas família e comunicação na formação dos profissionais com o intuito de prepará-los para as situações desafiadoras no cuidado às famílias.

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Biografia do Autor

Tarciany F. Fraga, Instituto de Cardiologia de São José

Enfermeira do Instituto de Cardiologia de São José e da Policlínica do Estreito em Florianópolis. E-mail: tarcianyff@yahoo.com.br

Lúcia Nazareth Amante, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: luciamante@ccs.ufsc.br

Jane Cristina Anders, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFSC. E-mail: janecanders@nfr.ufsc.br

Maria Itayra Coelho de Souza Padilha, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente Associada do Departamento de Enfermagem da UFSC. Pós-Doutora pela Lawrence Bloomberg Faculty of Nursing at University of Toronto. Pesquisadora do CNPq. E-mail: padilha@nfr.ufsc.br

Luizita Henckemaeir, Universidade do Sul de Santa Catarina

Enfermeira. Mestre. Docente da Universidade do Sul de Santa Catarina. E-mail: luizita.henckemaier@unisul.br

Roberta Costa, Universidade Federal de Santa Catarina

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC (PEN/UFSC). E-mail: robertanfr@hotmail.com

Lisnéia Fabiani Bock, Centro Universitário Metodista do Sul

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda no PEN/UFSC. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Metodista do Sul. E-mail: ffabibock@hotmail.com

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Publicado

01/06/2017

Edição

Seção

Artigo Original