Educação em saúde com prostitutas de Fortaleza: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v10.46823Palavras-chave:
Educação em saúde, Prostituição, EnfermagemResumo
As prostitutas, mesmo estando informadas sobre as DST nos seus aspectos clínicos, sentem dificuldade na manutenção do uso do preservativo. Percebe-se que o fator econômico é sentido por elas de forma mais concreta do que a necessidade de cuidar de sua saúde. Assim, realizou-se este estudo com o objetivo de relatar a experiência de educação em saúde com prostitutas atuantes em Fortaleza no ambiente da sala de espera da consulta de Enfermagem em Ginecologia no ano de 2006. Participaram das oficinas 55 mulheres, distribuídas em seis dias. As oficinas foram divididas em cinco momentos: auto-valorização; exame ginecológico; auto-estima; concorrência, competição e autoconfiança; direitos das mulheres e violência contra a mulher. Verificou-se que o trabalho de educação em saúde em grupo de prostitutas viabiliza sentimento de inclusão social, eqüidade e auto-valorização, pois as participantes se identificaram entre si, refletindo a sua circunstância pessoal na condição de trabalho, vida e saúde. Fortaleceram as relações humanas e transformaram alguns conteúdos abordados em aprendizado.
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