Características socioculturais e clínicas de estomizados intestinais e de familiares em um Programa de Ostomizados

Autores

  • Nariman de Felicio Bortucan Lenza Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Helena Megumi Sonobe Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Márcia Maria Fontão Zago Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Luciana Scatralhe Buetto Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.17594

Palavras-chave:

Estomia, Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório, Programas Nacionais de Saúde, Cuidados de Enfermagem

Resumo

RESUMO

Estudo descritivo que teve por objetivo analisar as características socioculturais e clínicas de estomizados intestinais e de familiares no Programa de Ostomizados de um município paulista. Participaram do estudo catorze informantes, entre estomizados intestinais e familiares, por meio de entrevistas semiestruturadas em profundidade, realizadas no período de dezembro/2010 a janeiro/2011. As características socioculturais e clínicas desta clientela mostraram predominância de pessoas da classe popular, com faixa etária acima de 58 anos, ensino fundamental incompleto, renda familiar de até dois salários mínimos. Os estomizados apresentaram predomínio de diagnóstico oncológico e histórico de tratamento antineoplásico adjuvante. Apesar do convívio com familiares que auxiliavam no autocuidado, indicaram dificuldades para participação efetiva nas atividades do Programa de Ostomizados. A análise das características desta clientela indicou a necessidade de reavaliar as estratégias utilizadas na assistência especializada para assegurar maior participação, considerando o comprometimento clínico destes estomizados e a dependência em relação aos seus familiares.

Descritores: Estomia; Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório; Programas Nacionais de Saúde; Cuidados de Enfermagem.

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Biografia do Autor

Nariman de Felicio Bortucan Lenza, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental, nível Doutorado, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: nariman@usp.br.

Helena Megumi Sonobe, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: megumi@eerp.usp.br.

Márcia Maria Fontão Zago, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Sênior da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: mmfzago@eerp.usp.br.

Luciana Scatralhe Buetto, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira, Mestre em Enfermagem Fundamental. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental, nível Doutorado, da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: scatralhe@terra.com.br.

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Publicado

30/09/2013

Edição

Seção

Artigo Original