O se-movimentar na dança em cadeira de rodas

Autores

  • Lais Cavalheiro Rigo Universidade Federal de Santa Maria
  • Felipe Barroso de Castro Universidade Federal de Santa Maria
  • Elenor Kunz Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpp.v22.54588

Palavras-chave:

Dança em cadeira de rodas, Movimento humano, Corpo

Resumo

Neste estudo, propõe-se uma reflexão acerca do entendimento de “corpo substancial” e “corpo relacional”, suas implicações com o movimento humano e decorrências na Dança em Cadeira de Rodas (DCR). Compreendemos a DCR enquanto uma manifestação recente, sendo relevante pensar na pessoa com deficiência física e seus meios de comunicação e interação. Consideramos pertinente utilizar-se da Pesquisa Teórica, privilegiando uma compreensão inicial de atores teóricos para chegar aos atores empíricos, os dançantes em cadeira de rodas. Ultimamos que estes se-movimentam para além de sua deficiência e limitações físicas por compreendermos que a experiência na dança é fruto das características do próprio se-movimentar da dança: livre, espontâneo, autêntico, expressivo.

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Biografia do Autor

Lais Cavalheiro Rigo, Universidade Federal de Santa Maria

Graduada em Educação Física - Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (2010). Especialista em Educação Física Escolar pela Universidade Federal de Santa Maria (2014). Mestre em Educação Física - PPG em Educaçõ Física da UFSM - Linha de pesquisa: Aspectos Sócio-culturais e pedagógicos da Educação Física (2016). Professora do corpo docente dos Cursos de Educação Física - Licenciatura e Bacharelado da FAINTER Faculdade Interação em Santo Augusto, RS. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Física Inclusiva, Dança em cadeira de rodas, Dança e Atividades Rítmicas e Gestão de programas de esporte e lazer.

Felipe Barroso de Castro, Universidade Federal de Santa Maria

É graduado em Educação Física - Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (2011), especialista em Educação Física Escolar (2014) e mestre em Educação Física (2015) pela mesma instituição (PPGEF/CEFD/UFSM), Linha de pesquisa em Aspectos Sócio-culturais e Pedagógicos da Educação Física. Participa do Grupo de estudo e pesquisa em Brincar e Se-Movimentar (GEPBrins), coordenado pelo Prof.º Dr.º Elenor Kunz. Tem interesse de pesquisa nas seguintes temáticas: Educação Física Escolar, Pedagogia Crítico-Emancipatória, Teoria Filosófica do Movimento Humano (Se-Movimentar), Educação Física e Ciência, Esporte, Formação de professores em Educação Física e práticas pedagógicas. Atualmente, é professor de Educação Física nos municípios de Santa Maria-RS e São Vicente do Sul-RS.

Elenor Kunz, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor titular aposentado do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC;

Professor colaborador/visitante no Programa de Pós Graduação em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria;

Formou-se pela Faculdade de Educação Física de Cruz Alta e concluiu mestrado na Universidade Federal de Santa Maria. Fez doutorado e pós-doutorado no Instituto de Ciências do Esporte da Universidade de Hannover, na Alemanha. Com as publicações "Educação física: ensino e mudanças" (Editora Unijuí, 3ª edição) em 1991 e "Transformação Didático-Pedagógica do Esporte" (Editora Unijuí, 6ª edição) em 1994, lança a proposta crítico-emancipatória da pedagogia do esporte. Há tantas outras publicações, de livros e artigos, sobre didática da educação física e desenvolvimento do esporte, movimento humano (Teoria do Se-movimentar). Sua mais recente obra “Brincar e Se-movimentar: tempos e espaços de vida da criança” trata da criança e se mundo de vida, seu brincar e se-movimentar.

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

RIGO, L. C.; DE CASTRO, F. B.; KUNZ, E. O se-movimentar na dança em cadeira de rodas. Pensar a Prática, Goiânia, v. 22, 2019. DOI: 10.5216/rpp.v22.54588. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/54588. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensaios