O BALÉ CLÁSSICO E A DANÇA CONTEMPORÂNEA NA FORMAÇÃO HUMANA: CAMINHOS PARA A EMANCIPAÇÃO

Autores

  • Andréa Cristhina Rufino Assumpção

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpp.v6i0.52

Resumo

Este artigo vem analisar, a partir de um estudo de caso comparativo entre o balé clássico e a dança contemporânea, como a dança se relaciona com a formação humana em uma sociedade capitalista hegemônica. Presenciamos na dança contemporânea formas muito ricas de trabalho, com uma grande abertura para o crescimento crítico e criativo do ser humano. Porém, estão presentes no grupo analisado algumas contradições no que se refere aos conteúdos e à metodologia utilizada para alcançar os objetivos. No balé clássico nos deparamos com a busca pela apropriação da técnica institucionalizada cujos significados e códigos refletem uma sociedade hierarquizada e autoritária. Sua proposta de trabalho é pautada na reprodução e repetição a fim de chegar a um movimento tecnicamente perfeito. Desvencilhar-se das antigas concepções reafirmadas pelo balé clássico sobre o ensino da dança é bastante árduo, porém muito necessário para que tenhamos uma nova proposta, pautada na liberdade e no respeito pela individualidade do ser humano. Acreditamos que também a possibilidade de criação, intervenção e questionamentos no espaço de ensino venha a ser fundamental para a formação de um ser humano que se entenda como sujeito de suas ações na sociedade em que está inserido. PALAVRAS-CHAVE: Dança - Formação humana - Balé clássico - Dança contemporânea.

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Publicado

2006-11-15

Como Citar

RUFINO ASSUMPÇÃO, A. C. O BALÉ CLÁSSICO E A DANÇA CONTEMPORÂNEA NA FORMAÇÃO HUMANA: CAMINHOS PARA A EMANCIPAÇÃO. Pensar a Prática, Goiânia, v. 6, p. 1–20, 2006. DOI: 10.5216/rpp.v6i0.52. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/52. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais