“Não é briga, não... é só brincadeira de lutinha”: cotidiano e práticas corporais infantis
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpp.v22.50247Palavras-chave:
Crianças, Corpo, Brincadeira, ViolênciaResumo
A pesquisa tem por objetivo descrever e caracterizar brincadeiras de luta forjadas no cotidiano de uma escola pública de São Luís – MA, buscando compreender seus sentidos/significados para as próprias crianças. Realizou-se estudo de inspiração etnográfica, em que a análise das informações obtidas permitiu identificar três eixos, que conferem às brincadeiras os seguintes sentidos: imaginação/representação, disputa/duelo e prazer/vertigem. Os episódios registrados sugerem que, seja por intermédio das mídias, de vivências na comunidade ou na escola, as práticas analisadas são (re)criadas através da experiência infantil. Apreendeu-se, ainda, que o lúdico e a violência/agressividade coexistem nas práticas corporais observadas.
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