Distribuição de conteúdo audiovisual: configurações de fronteiras em escala mundial
DOI:
https://doi.org/10.5216/c&i.v11i2.7487Palavras-chave:
Capitalismo.produção cultural.diversidade.relações internacionais e emancipaçãoResumo
A caracterização contemporânea do cenário marcado pela globalização dos mercados dá o tom do processo de reestruturação capitalista que aqui é estudado, fruto de um amadurecimento histórico do sistema de produção que reformula suas formas de expansão assimilando novos setores sociais que antes lhe estavam alheios, como foi o caso da produção cultural. Tendo se comprovado como fundamental para a consolidação de um imperialismo colonial contemporâneo, a indústria cultural atua na reprodução simbólica estratégica da hegemonia consentida de Gramsci e é fortemente defendida via liberalização do setor pelos organismos internacionais. A idéia aqui é estabelecer uma convergência teórica entre as teorias marxista e crítica das Relações Internacionais, juntamente com uma contribuição fundamental da Economia Política da Comunicação a fim de compreender as lógicas que orientam a distribuição audiovisual na contemporaneidade. Estabelecendo um parâmetro discursivo entre a mercadoria cultural e o que é defendido por alguns países como "exceção cultural".
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