Perfil do jornalista na Região Tocantina
a construção da identidade profissional no sul do Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v25.70036Palavras-chave:
Identidade, Profissão, Jornalista, Imperatriz (MA)Resumo
Esta pesquisa se propõe a investigar sobre a identidade, rotina e percepções dos jornalistas da segunda maior cidade do Maranhão, Imperatriz. O objetivo é traçar um panorama que identifique a satisfação desses profissionais com a área em que atuam, bem como conhecer as particularidades que marcam o modo como se enxergam os jornalistas graduados em Comunicação Social que atuam em veículos jornalísticos ou instituições com assessoria. Metodologicamente o estudo adota o método misto, com uma etapa quantitativa e outra qualitativa. Um levantamento exploratório buscou mapear os jornalistas e os veículos da cidade. O estudo mostra que em Imperatriz há dois jornais impressos, duas revistas jornalísticas, seis emissoras com telejornais e seis assessorias de comunicação. Para dar conta desses objetivos, esta pesquisa selecionou cinco jornalistas que atuam em veículos distintos: jornal impresso, telejornal e assessoria de imprensa. Os resultados apontam que mesmo satisfeitos com a profissão escolhida, os jornalistas estão descontentes com alguns problemas enfrentados por eles em relação à área, como a baixa remuneração, a falta de sindicalização e representatividade, machismo, a desarticulação da classe, o acúmulo de funções e a presença dos interesses políticos. Fica compreendido que a formação acadêmica e os conhecimentos adquiridos durante a formação, através dos seus professores e pelas disciplinas, influenciaram e moldaram a forma como esses ex-alunos veem o mercado da comunicação de Imperatriz. Há mais o pensamento e o intuito de agregar maior conhecimento e valor à classe do que o de desistência ou crise diante dessa problemática.
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