Análise gramatical de etiquetas em sites colaborativos: estudo de caso Flickr

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ci.v23i.55331

Palavras-chave:

Sistema Colaborativo, Indexação, Representação Temática, Estudo de Usuário, Análise de Etiqueta.

Resumo

A grande produção de documentos na internet já é realidade. Grande parte deles são disponibilizados pelos mesmos usuários que os consomem. A classificação em massa de documentos por especialistas da informação tornou-se impossível. Para tentar resolver esse problema surge as etiquetas sociais em sistemas colaborativos. Os usuários seriam responsáveis por classificarem seus próprios documentos.

Os usuários, em sua grande maioria, não dispõem de conhecimentos suficientes para indexação e recuperação correta de documentos. Surge então o problema de documentos que são indexados erroneamente pelos usuários. Estudos tentam avaliar a utilidade dos sistemas colaborativos e se os usuários possuem consciência da importância da classificação correta de documentos.

Esse trabalho tem como objetivo fazer um estudo de caso da rede colaborativa Flickr. Foram analisados padrões de etiquetas tais como análise de gênero e número, uso de termos compostos, repetição e ausência de etiquetas nos documentos. Por meio dessa análise foram traçados padrões de comportamento dos usuários e como eles fazem uso etiquetas. Usou se os padrões do NISO para análise de etiquetas e as classificações de Cañada para análise de usuários.

Os resultados encontrados mostram que, apesar de houverem problemas no sistema colaborativo, tanto nas etiquetas quanto nos usuários, eles ainda funcionam como sistemas de indexação e recuperação de informação de documentos produzidos pelos próprios usuários.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Francis Noronha, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestre e doutorando em Gestão e Organização do Conhecimento pela Universidade Federal de Minas Gerais

Manoel Palhares Moreira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais

Referências

AUDRING, J. Gender assignment and gender agreement: Evidence from pronominal gender languages. Morphology, Springer, v. 18, n. 2, p. 93–116, 2008.

AZEREDO, J. C. d. Gramática Houaiss da língua portuguesa. [S.l.]: Publifolha, 2009.

BAFOUTSOU, G.; MENTZAS, G. Review and functional classification of collaborative systems. International journal of information management, Elsevier, v. 22, n. 4, p. 281–305, 2002.

BAEZA-YATES, R.; RIBEIRO-NETO, B. Modern Information Retrieval: The Concepts and Technology behind Search (ACM Press Books). [S.l.]: Addison-Wesley Professional Harlow, 2011.

BARBOSA, F. Folksonomia: análise de etiquetagem de imagens da national geographic brasil no instagram. 2015.

CAÑADA, J. Tipologías y estilos en el etiquetado social. 2012.

GANDOMI, A.; HAIDER, M. Beyond the hype: Big data concepts, methods, and analytics. International Journal of Information Management, Elsevier, v. 35, n. 2, p. 137–144, 2015.

GIL, A. C.Métodos e técnicas de pesquisa social. [S.l.]: 6. ed. Editora Atlas SA, 2008.

GUY, M.; TONKIN, E. et al. Tidying up tags. D-lib Magazine, Citeseer, v. 12, n. 1, p.

–9873, 2006

KOTLER, P. Prosumers: A new type of consumer. The Futurist, v. 20, p. 24–28, 1986.

KREBS, L. M.; LAIPELT, R. d. C. F.; ROSA, S. S. da. O uso da folksonomia na atualização de vocabulários controlados da área da pediatria. PRISMA. COM, n. 36, p. 59–77, 2018.

LAPLANTE, A. Tagged at first listen: An examination of social tagging practices in a music recommender system. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianópolis, v. 20, n. esp.1, p.33 – 54, fev. 2015.

MANINI, M. P. Análise documentária de fotografias: um referencial de leitura de imagens fotográficas para fins documentários. 2002. Tese (Doutorado em Ciência da Informação e Documentação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

MASSONI, L. F. H.; FLORES, A. B. A cidade representada em tags: Explorando a folksonomia no flickr. PontodeAcesso, v. 11, n. 3, p. 133–147, 2018.

NISO, N. I. S. O. U. et al. Guidelines for the construction, format, and management of monolingual controlled vocabularies. [S.l.]: NISO Press, 2010. ISBN 978-1-880124-65-9.

O’REILLY, T. What is web 2.0. 2005.

OLIVEIRA, I.; DE, M. P. M. et al. #impeachment ou #naovaitergolpe: uma análise sobre a folksonomia na indexação de imagens fotográficas em redes sociais da web 2.0.

PANOFSKY, E. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2009.

PETERS, I. Folksonomies. Indexing and retrieval in Web 2.0. [S.l.]: Walter de Gruyter, 2009.

PIRAQUIVE, F. N. D.; AGUILAR, L. J.; GARCÍA, V. H. M. Taxonomía, ontología y folksonomía,¿ qué son y qué beneficios u oportunidades presentan para los usuarios de la web? Universidad & Empresa, v. 11, n. 16, p. 242–261, 2009.

SANTOS, H. P. Etiquetagem e folksonomia: o usuário e sua motivação para organizar e compartilhar informação na web 2.0. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 18, n. 2, p. 91–104, 2013

SEN, S. et al. Tagging, communities, vocabulary, evolution. Proceedings of the 2006 20th anniversary conference on Computer supported cooperative work: ACM, 2006. P. 181 – 190.

SILVA, L. M. d. C. Folksonomia: análise das tags no site Last. fm. 2015.

SPITERI, L. F. The structure and form of folksonomy tags: The road to the public library catalog. Information technology and libraries, v. 26, n. 3, p. 13–25, 2007.

WAL, T. V. Folksonomy definition and Wikipedia. 2005

WAL, T. V. Folksonomy coinage and definition. 2007.

Downloads

Publicado

2020-04-01

Como Citar

NORONHA, G. F.; MOREIRA, M. P. Análise gramatical de etiquetas em sites colaborativos: estudo de caso Flickr. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 23, 2020. DOI: 10.5216/ci.v23i.55331. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/55331. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos