A Comunicação Inclusiva como princípio de conversa para a Educação Permanente no SUS: O Projeto “Caminhos do Cuidado” como Laboratório

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ci.v20i3.49321

Palavras-chave:

Comunicação Inclusiva, Educação Permanente, Cuidado

Resumo

Resumo

Este artigo apresenta a comunicação como um componente crítico capaz de contribuir para um processo de educação permanente em saúde. Começamos por descrever o projeto de formação de agentes comunitários de saúde, auxiliares e técnicos de enfermagem em saúde mental, álcool e outra drogas denominado “Caminhos do Cuidado” e a abordagem pedagógica e epistemológica abraçada. A proposta deste itinerário formativo redundou na participação de 284.868 alunos em todo o território , baseava-se no cotidiano do trabalho, das práticas e vivências de cada profissional de saúde no seu território. Esse itinerário foi laboratório para a experiência da comunicação inclusiva, dialógica e participativa, como mobilizadora dos atores envolvidos com a educação permanente. E, a entrevista semiestruturada foi o instrumento relacional encontrado, que permitiu estabelecer um vínculo com o sujeito e apropriar os sentidos dados em seus discursos como prática política e ideológica.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ester Cristina Machado Ruas, Fundação Oswaldo Cruz

Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde(Icict)

Referências

ANDERSON, T., KNUKA, H. e-Research, Methods, Strategies and Issues. USA: Person Education, 2003.

ARAUJO I.S. e CARDOSO J.M. Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007. 152 p. (Coleção Temas em Saúde).

BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV, V. N.). [1929] Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. M. Lahud e Y. F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 1988.

__________. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São. Paulo: Martins Fontes, 2003.

BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura (Gouveia, A. J., Trad.). In Nogueira, M. A. & Catani, A. (Orgs.). Escritos e Educação (pp. 39-64). Petrópolis, RJ: Vozes. 2002.

COSTA, L.P.A. A ADC Faircloughiana: Concepções e Reflexões. Revista Linguagem, 2009.

FAIRCLOUGH, N. Analysing Discourse: Textual Analysis for Social Research. London: Routledge. 2003.

FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas. 2ª edição. Departamento de Letras PUC-Rio. Rio de Janeiro, 2001.

FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1980.

MERHY, E. E. Cuidado com o Cuidado em saúde. Saiba explorar seus paradoxos para defender a vida. Campinas, 2004.

NETO, J.C.F. Tábuas da lei e surras de gato morto: ética e comunicação na encruzilhada do escrito e do oral. SACRAMENTO, I. e MATHEUS, l. (Org.). História da Comunicação: experiências e perspectivas. 1ª.ed. Mauad. Rio de Janeiro, 2014.

OLIVEIRA, A.C. e TEIXEIRA, L. (Orgs). Linguagens na Comunicação: desenvolvimento de semiótica sincrética. Estação das Letras e das Cores. São Paulo, 2009.

PETUCO, Dênis. Entre imagens e palavras: o discurso de uma campanha de prevenção ao crack. Dissertação (Mestre em Educação). Centro de Ciências Humanas, Letras e Humanidades. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa. 2011. 131f.

SACRAMENTO, I. e CRUZ, C. A patologização da obesidade: endereçamentos da moralidade corporal contemporânea em um programa de TV. In: Lerner, Kátia (Org). Saúde e Jornalismo: interfaces contemporâneas. Editora Fiocruz. Rio de Janeiro, 2014.

WILLIAMS, R. Marxism and literature. Oxford University Press, Oxford. p. 21-44, 1977.

Downloads

Publicado

2017-12-31

Como Citar

RUAS, E. C. M. A Comunicação Inclusiva como princípio de conversa para a Educação Permanente no SUS: O Projeto “Caminhos do Cuidado” como Laboratório. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 20, n. 3, p. 84–98, 2017. DOI: 10.5216/ci.v20i3.49321. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/49321. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos