Articulação internacional das atingidas e dos atingidos pela Vale S.A.:
ações de luta nas redes sociais da internet e das ruas
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v22i0.48711Resumo
Parte-se da hipótese de que a Articulação Internacional das Atingidas e Atingidos pela Vale, criada em 2009 por intelectuais de movimentos sociais, sindicais e outras organizações, constrói uma rede em escala internacional para promover estratégias de enfrentamento aos impactos socioambientais causados pela mineradora Vale S.A. As ações ocorrem por meio de redes sociais, como blog e facebook, e nas ruas, com protestos, manifestações e seminários. Com base na matriz gramsciana, observamos que a Articulação Internacional das Atingidas e Atingidos pela Vale faz um trabalho de desvelamento dos consensos construídos pela hegemonia da empresa a respeito da sua ação no campo da sustentabilidade. Assim, ao dar visibilidade aos impactos socioambientais provocados pela mineradora, contribui para forçar mudanças sociais.
Downloads
Referências
AMORIM, Célia Regina Trindade Chagas. Apontamentos de Comunicação Alternativa na Amazônia I. In:. Apontamentos de Comunicação Alternativa na Amazônia II – mapeamento, et al, Belém: Facom-PPGCOM, 2017. Sem número de página. No prelo, 2017.
ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL DOS ATINGIDOS PELA VALE. Atividades. 2016a. Disponível em: <https://atingidospelavale.wordpress.com/o-encontro/>. Acesso em: 14 jul. 2016.
ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL DOS ATINGIDOS PELA VALE. Intelectual orgânico. Belém-PA: entrevista concedida em 25 de agosto de 2016 a Larissa Pereira Santos, 2016b.
ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL DOS ATINGIDOS PELA VALE. Relatório de Insustentabilidade da Vale 2015. 2015. Disponível em: <https://atingidospelavale.wordpress.com/2015/04/16/leia-relatorio-de-insustentabilidade-da-vale-2015/>. Acesso em: 21 jun. 2017.
ATINGIDOS PELA VALE. Acompanhe as caravanas. 2016. Disponível em: <https://atingidospelavale.wordpress.com/>. Acesso em: 17 jul. 2016.
ATINGIDOS PELA VALE. [comentário pessoal]. Facebook. 8 nov. 2015. Disponível em: <https://www.facebook.com/atingidospelavale/photos>. Acesso em: 17 jul. 2016.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTELLS, Manuel. O poder da comunicação. São Paulo; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
COELHO, Tádzio Peters. Projeto Grande Carajás: trinta anos de desenvolvimento frustrado. Marabá-PA: Editorial Iguana, 2015.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere: os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petrópolis-RJ: Vozes, 2013.
GOMES, Wilson. Introdução. In: GOMES, Wilson. A Política na Timeline. Salvador: Edufba, 2014.
INSTITUTO POLÍTICAS ALTERNATIVAS PARA O CONE SUL. Chuva de prata é rotina em Santa Cruz. 2014. Disponível em: <http://www.pacs.org.br/2014/12/11/chuva-de-prata-e-rotina-em-santa-cruz/>. Acesso em: 22 jun. 2017.
MADEIRA, Welbson do Vale. Modelos de desenvolvimento econômico e ordenamento territorial na Amazônia: rupturas e continuidades no corredor Açailândia – São Luís (MA). 2015. 234f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido). Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015.
MORAES, Dênis de. Comunicação, hegemonia e contra-hegemonia: a contribuição teórica de Gramsci. Revista Debates. Porto Alegre, v. 4, n.1, p. 54-77, jan.-jun. 2010.
PERUZZO, Cicilia M. Krohling. Aproximações entre comunicação popular e comunitária e a imprensa alternativa no Brasil na era do ciberespaço. In: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação; CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 31., 2008, Natal-RN. Anais ... Natal-RN: UFRN, 2008.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. História da Cidadania. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2013.
PINTO, Lúcio Flávio. Carajás: ontem, hoje e nunca mais? Revista Não Vale. Açailândia, n. 2, 2013. Disponível em: <http://www.justicanostrilhos.org/IMG/pdf/revista_nao_vale_2_-_versao_web_completa.pdf>. Acesso: 14 jul. 2016.
REDE JUSTIÇA NOS TRILHOS. Articulação das atingidas e atingidos pela Vale divulga documento político. 2015a. Disponível em: <http://www.justicanostrilhos.org/Articulacao-dos-atingidos-pela-Vale-divulga-o-documento-politico-Carta-de-Ouro>. Acesso em: 31 jul. 2016.
REDE JUSTIÇA NOS TRILHOS. Duas mortes são registradas na Estrada de Ferro Carajás. 2015b. Disponível em: <http://www.justicanostrilhos.org/Duas-mortes-sao-registradas-na-Estrada-de-Ferro-Carajas>. Acesso em: 24 jul. 2016.
REDE JUSTIÇA NOS TRILHOS. Seminário Internacional Carajás 30 anos: conclusões e continuidade. 2016. Disponível em: . Acesso em: 31 jul. 2016.
SCHERER-WARREN, Ilse. Das mobilizações às redes de Movimentos Sociais. Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n. 1, p. 109-130, jan./abr. 2006.
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 1993.
SILVA, Sislene Costa da; RIBEIRO JÚNIOR, José Arnaldo dos Santos; SANT’ANA JÚNIOR, Horácio Antunes de. Projetos de desenvolvimento e conflitos territoriais no espaço amazônico maranhense: a duplicação dos trilhos da estrada de ferro Carajás e os impactos socioambientais nas comunidades quilombolas de Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo em Itapecuru-Mirim. GEDMMA, 2014. Disponível em: <http://www.gedmma.ufma.br/wp-content/uploads/2014/02/77-PROJETOS-DE-DESENVOLVIMENTO-E-CONFLITOS-TERRITORIAIS-NO-ESPACO.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2017.
SOUSA, Maria Gorete de. Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale na luta contra o capital e sua forma destrutiva. Revista de Políticas Públicas, São Luís: Ed. da UFMA, jul. 2014.
VALE. Quem somos. 2016. Disponível em: <http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 17 jul. 2016.
ZAGALLO, José Guilherme Carvalho. A Privatização da Vale. Revista Não Vale. Açailândia, n. 1, 2011. Disponível em: <http://www.justicanostrilhos.org/IMG/pdf/revista_nao_vale_1_edicao.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.