Aproximações entre o livro e o jornal: a tradição do rodapé literário na imprensa paulistana na década de 1940
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v21i1.45487Palavras-chave:
Rodapé de crítica literária, jornais paulistanos, livros, mercado editorialResumo
O rodapé de crítica literária, adotado pelos grandes jornais brasileiros por influência francesa, teve seu auge no decênio de 1940, quando quase todos os jornais paulistanos mantinham uma rubrica no pé da página. Com objetivo de entender como se configuravam estes espaços, o corpus de análise selecionado para este estudo circunscreveu-se aos rodapés publicados por três jornais paulistanos de grande circulação e prestígio: Folha da Manhã, Correio Paulistano e O Estado de S. Paulo. Amparado em pesquisa bibliográfica e qualitativa, este texto aponta que os rodapés de crítica literária, feitos, em quase sua totalidade, por homens de letras, se apresentavam como um espaço que marcava o desenvolvimento das obras, os rumos do mercado editorial, as tendências literárias e artísticas, relatos de experiência e, em menor grau, de debate político.
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